Quem aplaude ou, pior, sofre nas mãos de um lutador campeão, muitas vezes se esquece do que está por trás dos resultados. É um tripé cada vez mais comentado:
1) O treino diário
2) A alimentação balanceada
3) A hidratação constante.
O item 2, no entanto, é muitas vezes sonegado pelo praticante de Jiu-Jitsu comum. Afinal, o cardápio de um lutador de bom nível exige moderação e empenho na preparação antes, durante e depois dos exercícios. Vale a pena: é a alimentação bem dosada que vai equilibrar as necessidades energéticas, melhorando o rendimento na atividade física.
“Cada modalidade esportiva possui particularidades que devem ser levadas em conta durante a elaboração de uma rotina alimentar específica”, adianta a nutricionista Carla Maione, “mas há questões básicas que devem ser consideradas por todos os esportistas. Antes do treino, é importante que o atleta esteja bem hidratado, nunca treinar em jejum, e evitar o consumo de alimentos com cafeína”.
Nosso GMI Luiz Dias, professor de Jiu-Jitsu em Laranjeiras e surfista assíduo, vê a rotina de alimentação saudável como uma forte aliada contra o envelhecimento também. “Cresci pegando onda, depois veio o Jiu-Jitsu, a pescaria, então a preocupação com a alimentação veio naturalmente, inconscientemente”. Luiz investe, principalmente, na ingestão de legumes, verduras e carnes magras. Para completar a refeição, guaraná em pó e pimenta. “Como normalmente, mas sem excessos. Acordo cedo, tomo um café da manhã leve, almoço cedo também, faço um lanche, e à noite um segundo lanche mais reforçado”.
Para evitar a ingestão das chamadas “besteiras” – aquela hora em que os mortais comuns apelam para a coxinha ou o refresco cheio de açúcar –, Luiz tem seus truques. “Sempre ando com um pacote de alimentos naturais na mochila. Atualmente tenho comido muito chips de beterraba e feijão branco com alho do TidBits. Fora isso, recomendo torradas, mel e suco para driblar a fome”.
O faixa-preta da academia Gas Jiu-Jitsu faz questão de lembrar a diferença que a boa alimentação faz no seu rendimento: “É bem simples: não adianta treinar o quanto for se você come mal, o resultado não será bom o suficiente. Alimentação é tudo para quem treina”.
“Coma sem culpa, mas sempre controle a quantidade e a constância das refeições”, conclui Luiz Dias. “Afinal, é bem mais fácil regular o quanto você come, do que precisar fazer um sofrido regime para emagrecer”.
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