Neste domingo, dia 22 de fevereiro, Porto Alegre recebe a primeira edição do UFC no Brasil em 2015, no ginásio Gigantinho. O responsável por abrir o card principal do evento será Adriano Martins, que enfrenta o russo Rustam Khabilov pela categoria peso leve, em busca de sua terceira vitória em quatro lutas no octógono. O manauara fará sua segunda exibição no país, e para corresponder às expectativas e ao apoio da torcida, realizou novamente o camp de preparação nos Estados Unidos, na academia American Top Team.
Preparar-se nos Estados Unidos sempre rendeu bons frutos a Adriano Martins. Ele treinou na ATT para suas duas vitórias no Ultimate, diante de Daron Cruickshank, por finalização, em 2013, em Goiânia, e sobre Juan Manuel Puig, por nocaute no primeiro round, nos EUA, em julho do ano passado. A diferença dessa vez é que a preparação do brasileiro foi toda voltada para o jogo de wrestiling, especialidade de seu adversário.
“Foi muito proveitoso esse período na ATT. Treinei com lutadores de todos os tipos e a galera me deu muita força. Aprendi muita coisa e com certeza vou passar mais tempo lá do que aqui futuramente. Eu e minha equipe queríamos ver como que está meu nível de wrestiling, já que meu adversário tem isso como ponto forte e o local ideal para isso é realmente os Estados Unidos, onde tem estrutura e atletas qualificados nessa parte de luta agarrada”, explica Martins, que dividiu tatame e cage com nomes como Gleison Tibau, Dustin Poirier e Will Brooks.
A motivação por mais um duelo em solo nacional, depois de duas apresentações nos Estados Unidos, tem consumido Adriano Martins. Os bons pressentimentos se devem ao calor do público na sua estreia no UFC, em Goiânia, onde finalizou Daron Cruickshank com uma chave-de-braço. O nervosismo, então, passa longe.
“Eu gosto muito de lutar no Brasil, não sinto nenhum tipo de pressão negativa, só levo isso para o lado positivo. Sem obrigação de ganhar, e sim fazer uma grande luta e as pessoas gostarem do que estão assistindo. Aqui no Brasil a atmosfera é inexplicável, a emoção é única. Confesso que não vejo a hora de entrar no octógono e ouvir o tradicional ‘uh vai morrer’ ecoando no ginásio”, garante.
Seu adversário, o russo Rustam Khabilov ocupa a 14ª posição no ranking dos leves e venceu três de suas quatro lutas no UFC. Vindo de derrota para o ex-campeão da categoria Ben Henderson, o russo tem um cartel de 17 vitórias, apenas duas derrotas, e nunca foi nocauteado na carreira, escrita que Adriano busca quebrar.
“É um cara muito explosivo, movimenta bastante e busca muito a luta agarrada, já que vem do sambo. Eu tenho na minha cabeça que ele não é um bicho-papão e, com uma boa estratégia, acho que consigo anular o jogo dele. Sabemos que cada luta é uma luta, mas eu confio muito nessa minha parte de striker, tenho vários nocautes na carreira, e vou para cima dele tentar nocauteá-lo. Mas sem esquecer da estratégia, de estar sempre pontuando. Espero vencer, se for finalizando ou na decisão ficarei feliz, mas um nocaute certamente teria um gostinho especial”, finaliza o manauara, que soma 26 vitórias e sete derrotas na carreira.
(Fonte: Assessoria de imprensa)