Osvaldo “Queixinho” Moizinho teve um dia de gala no Mexico Open da IBJJF, encerrado no último fim de semana. O faixa-preta da Ares BJJ brilhou entre os adultos, ao vencer o peso médio e o absoluto, e no master sem kimono, onde também capturou o ouro no peso médio e no peso aberto. No total de seis lutas entre as competições, Queixinho finalizou quatro adversários no estrangulamento e no leglock.
Mas afinal, o que levou a um peso-pena de origem se aventurar duas categorias acima da sua? Além de somar mais pontos para sua equipe, Queixinho aproveitou para praticar seu jogo em pé contra adversários maiores.
“Como estávamos brigando pelo troféu de equipes no geral, decidimos dividir o time nas categorias. Então, mesmo estando bem mais leve, fui de médio para somar mais pontos para o grupo. Foi bem interessante lutar com os caras mais pesados. Tive que mudar um pouco meu jogo e trabalhar também as minhas quedas, e graças a Deus deu tudo certo. Fiz quatro lutas de kimono, finalizando todas. A primeira e única no peso, eu peguei no estrangulamento cruzado das costas. As do absoluto finalizei a primeira no leglock, a segunda no estrangulamento rodado e a final também foi no estrangulamento a partir da guarda de lapela. Já no sem kimono tive duas lutas, e venci as duas por pontos, uma no peso e outra no absoluto”, comenta Queixinho.
Para ficar com o ouro absoluto, Queixinho teve de encarar Rolando Samson, jovem promessa da Atos, que foi campeão entre os meios-pesados.
“O Rolando é um cara duro e que se movimenta muito. Apesar de ter subido para faixa-preta agora, ele já teve bons resultados em todas as faixas anteriores. Observei bem suas lutas anteriores e junto com o Samir Chantre, meu companheiro de equipe, fizemos uma estratégia que e certo. Quando consegui estabilizar a guarda de lapela, senti que ele deu uma relaxada ,aproveitei pra aplicar o estrangulamento e consegui a finalização”, detalha o campeão, antes de falar sobre a campanha na competição sem o tradicional paletó entre os masters.
“Como são apenas 6 minutos no master, a luta é mais corrida. Ganhei uma luta no peso e uma no absoluto, ambas por pontos. Na semifinal do absoluto usei bastante a guarda 50/50 e busquei a finalização o tempo todo, mas acabei vencendo por 4 a 0”.
Antes de encerrar, o assíduo professor de Jiu-Jitsu deixou boas lições sobre o que a competição agrega na sua jornada.
“As competições são uma motivação a mais para que eu continue a minha caminhada. O meu objetivo são os grandes campeonatos, mas eu sinto que para que eu chegue pronto eu preciso lutar outros campeonatos também. A cada vitória é um sinal de que estou no caminho certo, e nas derrotas vejo meus erros e onde posso melhorar. Todas as lições são preciosas”, encerra.
(Fonte: Assessoria de imprensa)