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Mesmo após derrota, Gleison Tibau renova contrato e quer lutar no UFC Natal

O potiguar é o recordista de lutas entre os brasileiros com 21 combates no UFC. Foto: Divulgação/UFC

O potiguar é o recordista de lutas entre os brasileiros com 21 combates no UFC. Foto: Divulgação/UFC

O ano começou de maneira positiva para Gleison Tibau. Apesar da derrota no UFC 168, em dezembro passado, o atleta recebeu, nesta quinta-feira 16 de janeiro, uma bela notícia: teve contrato com o UFC renovado por mais quatro lutas, o que lhe possibilita manter o posto de recordista brasileiro de aparições no octógono – atualmente tem 21 -, e eventualmente mundial, uma vez que apenas Josh Koscheck (23), Chris Leben (22) e Frank Mir (21) estão em atividade e à sua frente ou empatados nessa corrida.

“Apesar de não ter sido uma surpresa, a renovação foi uma boa notícia depois da minha última luta, da derrota. Estou muito feliz por, mais uma vez, ter meu trabalho reconhecido e agradeço ao pessoal do UFC. Tenho 21 lutas e quero fazer muito mais”, afirma.

A notícia divulgada pela imprensa nos primeiros dias do ano, de que serão realizados sete eventos no Brasil, motiva o potiguar. Através da mídia, ele soube da possível edição em Natal, capital do Rio Grande do Norte, a 327km de distância de sua cidade natal, a aprazível Tibau, e já projeta sua recuperação para o mês de março, aguardando a confirmação oficial do local e do show.

“Fiquei muito animado e esperançoso ao saber disso, saber que meu estado pode receber o maior evento de MMA do mundo. Será uma honra para o povo potiguar. Se eu puder estar nesse card, será a maior felicidade de minha carreira. É um sonho que quero realizar, lutar pelo UFC em Natal”, revela.

Com o revés para Michael Jonhson, Tibau viu o ranking top 10 da categoria ficar mais longe, mas o desânimo passou longe dele. O atleta da American Top Team já assistiu à reprise da luta e está trabalhando em cima das falhas que ele e sua equipe diagnosticaram para voltar a trilhar o caminho das vitórias.

“Fiquei muito triste pelo resultado, senti que fiz um primeiro round equilibrado. A partir do segundo, a estratégia era passar a derrubar, levar a luta para o chão, onde sou melhor. Isso se repetiria no terceiro round, se fosse o caso, mas vacilei na movimentação e ele me acertou”, lamenta. “Quando sou derrotado, quero mais é lutar logo para poder voltar a vencer. Se eu pudesse, lutaria no dia seguinte”.

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