Qual seria a receita do sucesso no Jiu-Jitsu? O célebre cientista Albert Einstein certa vez formulou: “Se A é o sucesso, então A é igual a X mais Y mais Z. O trabalho é X; Y é o lazer; e Z é manter a boca fechada.”
Os principais mestres do Jiu-Jitsu certamente assinariam embaixo. Rickson Gracie, por exemplo, sempre exaltou o lazer – o Y na fórmula de Einstein. No caso do faixa-coral, sua grande válvula de escape entre uma luta e outra sempre foi o contato com o mar ou outro refúgio refrescante.
“Sou uma pessoa eternamente infantil, me divirto o tempo todo. Não permito que o estresse bata à porta. Na minha visão, o grande pólo eletromagnético do planeta está na água. Ela é meu equalizador natural. Se começo a ficar estressado, pulo na água para relaxar”, disse o Gracie certa vez, em entrevista ao “Jornal do Brasil”.
“Prezo a saudável irresponsabilidade de pegar meu carro e ir surfar na Prainha quando me bate a vontade”, completou o Gracie.
Impossível não ver a ligação entre as ondas e a arte suave. Os dois esportes exigem controle corporal e exercitam a criatividade; cada nova dropada será sempre diferente da última, assim como cada treino nos reserva surpresas diversas; e, no Jiu-Jitsu como no surfe, o objetivo no fim das contas é sempre deixar fluir – sem tomar aquele caldo.
E você, dá um mergulho depois dos treinos, nem que seja para dar uma gelada na musculatura? Rickson aprovaria.
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