Entusiasmado com a oportunidade de ter seu nome ligado aos melhores atleta de MMA do mundo, o brasileiro demonstrou satisfação e lembrou das dificuldades enfrentadas para atingir o tão sonhado objetivo. Apesar do começo tardio nas artes marciais, ele acredita que o fato de ser um desportista desde sua adolescência foi primordial para que ele ultrapassasse algumas barreiras e seguisse atrás da sua meta.
“A sensação é ótima, principalmente por tudo que eu passei. São 15 anos de treinamentos e investimentos na minha carreira. Pode não ser muito, comparado a alguns atletas que estão aí, mas iniciei minha trajetória nas lutas com 21 anos. Eu comecei a jogar basquete com 13 anos, então sempre tive uma disciplina de treinamentos diários e rigorosos, mas nunca pensei nas lutas antes por achar que não teria a coordenação motora necessária. Apesar disso, depois do meu primeiro treinamento de muay thai (aos 21 anos) eu vi que poderia me dar bem e fui em frente. Com oito meses de treinamentos já estava lutando profissionalmente. Não imaginava que chegaria tão longe, mas tudo foi acontecendo naturalmente”, disse.
Entre os maiores destaques do “TUF Brasil 3”, Vitor avalia como positiva sua participação no programa e acredita que suas vitórias dentro da casa ajudaram no entretenimento dos telespectadores. Derrotado na final por Antônio Cara de Sapato, o atleta mostrou serenidade ao analisar o duelo e enxergou o resultado como uma oportunidade de manter sua constante evolução.
“Eu faço um balanço positivo da minha participação. As três lutas dentro da casa foram uma grande guerra e acho que consegui proporcionar para o público a grande essência do programa, que é dar um show. Na final, as coisas não saíram do jeito que eu esperava, mas o Cara de Sapato foi muito bem e conseguiu anular meu jogo. Ele foi melhor e mereceu a vitória. Acho que essa derrota vai me fortalecer muito, já que tenho a confiança de que melhorei bastante no chão ao resistir a grandes ataques dele durante a luta. Vou seguir evoluindo ainda mais no chão e afiar a parte em pé”.
Profissional de MMA desde 2003, Vitor Miranda sempre passou por mutações em sua carreira e o fato de baixar de peso será mais uma delas. Assistido por uma competente equipe médica, o lutador disse que fez todos os estudos necessários e estará apto para lutar na nova categoria.
“Desde que eu entrei no Team Nogueira, em 2012, o projeto era lutar até 84kg, mas sempre surgiam boas oportunidades em pesos mais elevados. Já na casa do “TUF”, eu preferi ir no peso-pesado por conta das dificuldades de bater o peso em um espaço de tempo tão curto. Esse é o momento certo para efetuar o plano. Estou tranquilo, fiz algumas avaliações com meu médico e meu preparador físico e vou ter tempo suficiente para bater o peso e me recuperar bem”, concluiu.
(Fonte: Assessoria de imprensa)
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