Focado no MMA, Vinny “Pezão” Magalhães nem pôde se dedicar muito aos treinos específicos de Jiu-Jitsu, mas, mesmo assim, foi um dos destaques do ADCC 2011, campeão na categoria de pesados depois de sair de um justíssimo armlock aplicado por Fabrico Werdum. Nos tempos de kimono, Pezão protagonizou batalhas contra ícones da arte suave, o que encascorou a fera para o mundo dos ringues e cages.
“Lutas contra monstros como Rominho Barral e Rodrigo Cavaca me ajudaram a ser o lutador que sou”, comenta na GRACIEMAG #178, que já chegou às bancas.
Na edição, entre muitas revelações, Pezão explica a diferença entre o Jiu-Jitsu de competição e o usado no MMA, situações em que é expert, além de apontar os benefícios que pode haver ao treinar a arte suave voltada aos dois quesitos.
“Acredito que o meu foco no chão para o MMA aumentou a minha agressividade nas competições de grappling. No MMA não pensamos tanto em pontos, buscamos posições confortáveis para chegar à finalização. Com essa mentalidade de atacar para não apanhar, acabei me tornando mais finalizador. E, assim como o chão para o MMA me ajuda nas competições, os Mundiais, Pans e Brasileiros que disputei são essenciais para não sentir pressão na hora do vale-tudo. Uma grande diferença é que o treino de kimono é mais cadenciado, enquanto o jogo para o MMA é mais explosivo e rápido.”
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