Como Renzo Gracie nos ensinou uma vez, ali pela GRACIEMAG edição número 3, o segredo para evoluir nos treinos é deixar que tudo seja Jiu-Jitsu e que o Jiu-Jitsu seja tudo.
Ou seja, você não deve pensar em Jiu-Jitsu, ou pensar como um praticante de Jiu-Jitsu, apenas sob o teto da academia. O lance é pensar como no Jiu-Jitsu no trabalho, em casa, no consultório – ou durante o ensaio, como fez o dublê de músico Eddie Bravo outro dia.
Empolgado com a vitória de Alan Belcher em cima de um embalado Rousimar Toquinho, no UFC do último sábado, Bravo largou as baquetas e resolveu estudar Jiu-Jitsu. Para deleite de sua banda e de nós, praticantes.
Eddie mostra algumas opções para o golpe Twister, que Belcher ficou perto de aplicar na luta válida pelo card principal do UFC on Fox. De quebra, mostra sua pegada favorita de pulso para o golpe, a pegada do bastão de beisebol.
“Seria a finalização do ano no UFC”
“Houve uma hora em que ele até podia encaixar uma chave de panturrilha, mas de repente tentou fazer ainda melhor, finalizar no Banana-Split ou no Twister e levar a multidão à loucura, no que seria a Finalização do Ano no UFC”, comentou Bravo.
O Twister consiste num golpe em que o lutador fica com a perna presa de um lado e tem seu pescoço virado para outro, como mostrado aos 6min40s do vídeo.
Já o Banana-Split é um ataque nas pernas ou virilhas, mostrado a 11min20s.
Veja a quantidade de torções que o Jiu-Jitsu oferece, e constate como o Jiu-Jitsu é mesmo infinito. E lembre-se, que tudo seja Jiu-Jitsu, e que o Jiu-Jitsu seja tudo…
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