Antonio Rodrigo Nogueira, o Minotauro, é um lutador de Jiu-Jitsu e MMA tão especial que, mesmo quando erra feio, faz milhões aprenderem com ele.
O baiano retornou aos treinos de musculação no Rio de Janeiro, neste fim de semana, e reuniu a imprensa em seu CT no Recreio para mostrar o braço operado e o sorriso de sempre.
O ex-campeão dos pesados do UFC e Pride relembrou a derrota por finalização para Frank Mir, no começo de dezembro, incidente que provoca debates e discussões nas academias de Jiu-Jitsu do Brasil até hoje. Virou praticamente um case de “como não fazer”.
Assista à luta, clicando aqui.
“Eu tive dois momentos na luta, vi a vitória e a derrota ali. Cheguei a comemorar dentro da luta. Parei de bater para poder finalizar, mas foi uma decisão infeliz. Fiquei preocupado depois, porque vi o braço quebrado, e é duro ter de voltar lá atrás e começar tudo de novo”, disse Rodrigo ao Sportv. “É dolorido para o corpo humano, mas quando você faz o que gosta, vale o preço”.
Nocautear ou finalizar, não é a questão
Como Minotauro explicara após a luta, ele parou de bater num Frank Mir grogue após ouvir o juiz pedir para ele não acertar a nuca, e numa fração de segundos resolveu dar um bote no pescoço, numa arriscadíssima guilhotina. Caiu por baixo e foi pego.
Bater ou finalizar, no fim das contas, depende muito do sentimento do atleta ali na hora, e para a equipe do GRACIEMAG.com não pode ser criticada. Ou Mauricio Shogun, que continuou batendo e não tentou finalizar Dan Henderson, acertou?
A lição que aprendemos, então, é:
Se você está por cima e está ganhando, jamais arrisque um golpe de Jiu-Jitsu onde você pode cair por baixo. Especialmente no MMA ou numa situação real de confronto.
E você, leitor, o que aprendeu com a derrota de Minotauro? Compartilhe com a gente, para botarmos um ponto final no assunto e deixar Minota seguir em frente.
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