UFC 229: professores e craques do MMA condenam trash talk
McGregor provocou Khabib na hora da encarada. Foto: Zuffa LLC via Getty Images
Cenas improváveis marcaram o final do UFC 229, realizado no último sábado, dia 6 de outubro, em Las Vegas. Após a luta principal entre Khabib Nurmagomedov e Conor McGregor, desentendimentos pré-luta e palavras desferidas na hora forjaram uma enorme confusão com atletas e córneres em uma briga generalizada.
A lamentável situação foi condenada por fãs e imprensa de todo mundo. Lutadores também deram sua opinião, e alguns deles trouxeram um ponto de vista interessante a ser observado para que situações como esta não voltem a acontecer. A maior parte destes comentários se voltam ao mesmo tema: acabar com o trash-talk.
Vitor Belfort, ex-campeão do UFC hoje aposentado, falou sobre a importância dos veteranos darem exemplo aos lutadores mais jovens, ao vender a luta sem exageros na hora de provocar o oponente.
“Mau comportamento deve ser tratado com a resposta certa a cada caso”, disse Belfort no Instagram. “Regras claras devem ser escritas para que todos saibam o modo certo de se portarem e as consequências por se desviarem do correto. Até quando desrespeito, violência (mesmo que verbal) e xingamentos serão tolerados?”
Já para o professor Vinicius Draculino, experiente líder da Gracie Barra, há de se construir limites para este tipo de promoção, e que certos temas abordados podem gerar confusões ainda maiores.
“O trash-talk tem que ter limites”, disse Draculino no Instagram. “O lugar e a cultura de onde eu venho deixa claro que se você quer falar o que quer, tem que estar pronto para as consequências e isso pode se trágico. Família, religião, doenças e traumas não podem ser usados para construir uma luta. Nenhum dinheiro no mundo pode pagar os danos que más palavras desferidas em público podem causar a outras pessoas.”
E você, amigo leitor, o que acha do trash-talk sem limites no MMA e no UFC? Qual seria a sua solução? Comente conosco!