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Conheça “Vida de lutador”, filme brasileiro que retrata os bastidores do MMA nacional

Elder Fraga e Júlio Rocha em “SP: Crônicas de uma cidade real”. A dupla volta a trabalhar junta no “Vida de lutador”. Foto: Divulgação

Há alguns anos o cinema nacional vive uma fase de diversificação e qualidade. Longe de depender de pornochanchadas e filmes dos Trapalhões, a sétima arte brasileira vem produzindo películas de qualidade em diversos gêneros: drama, comédia, ação, policial, terror e suspense. Já estava mais do que na hora de os cineastas brasileiros explorarem o pioneirismo e a qualidade dos lutadores brasileiros para contarem grandes histórias usando o Jiu-Jitsu e o MMA.

Elder Fraga é um dos novos talentos do cinema nacional. Apesar de jovem, já possui em seu currículo 41 filmes no cinema, sendo um longa-metragem como diretor (“SP: Crônicas de uma cidade real), sete curtas-metragens como diretor, 12 longas e 21 curtas como ator. Seu mais novo projeto como diretor é o longa-metragem “Vida de lutador”, um filme de ação com humor negro passado nos bastidores de campeonatos amadores de MMA que começa a ser filmado em 2018.

GRACIEMAG conversou com Elder sobre o filme, suas influências e como o MMA será retratado na produção. Confira!

GRACIEMAG: Fale-nos um pouco sobre o filme “Vida de lutador”. O que o nosso leitor pode esperar do filme?
Elder Fraga: Pode esperar um filme com muita ação, lutas de tirar o fôlego, um roteiro com muitas reviravoltas, muito humor negro e drama. Acho que vai ser um trabalho que vai agradar tanto os amantes do MMA como o público que gosta de uma comédia de humor negro. E vamos contar com um elenco de peso como Júlio Rocha, Suzana Alves, Luciano Chirolli, Luciano Quirino, Nill Marcondes, entre outros.

Pela sinopse, ele lembra um pouco o filme “Snatch – Porcos e diamantes” de Guy Ritche. A ideia é usar as lutas e o submundo do crime para contar uma história com ação e humor negro?

Meu trabalho vem se desenvolvendo numa linha mais séria, trabalhando o drama do personagem, como fiz no curta-metragem “Nóia – Um dia no limite”, vencedor de vários prêmios internacionais, e como “Boca fechada”, no qual trabalhei mais na linha do humor negro e que também fui muito feliz. O Guy Ritche é um diretor com uma linguagem que me agrada muito e o “Snatch – Porcos e diamantes” é um dos melhores dele.

Minha linguagem nesse filme vai por um caminho bem próximo, por que acho que comunica muito com o público que é fã do MMA, mas vamos também trazer para a realidade do nosso Brasil. Como é uma ficção e não uma biografia, ficamos mais livres para explorar tudo sobre os bastidores de um campeonato amador de MMA. Essa foi minha maior preocupação e que discuti muito com o roteirista Leandro Franz, o fotografo Dino Poli e o produtor Guilherme Motta. Acho que chegamos em um tratamento que me agrada muito, já se vão seis anos trabalhando nesse filme.

Muitos fãs se queixam do modo como o MMA era retratado no cinema, como algo bárbaro ou ignorante, sem aproveitar os dramas, os aspectos emocionantes e o lado positivo das artes marciais. Isso vem mudando com filmes como “Guerreiro” de Gavin O’ Connor e “Mais forte que o mundo” de Afonso Poyart. Qual será a abordagem sobre o MMA em “Vida de Lutador”?

A temática principal do filme é a confiança. Em quem é possível confiar em um mundo regrado por um egoísmo e ambição desmedida? Durante o desenrolar da história, várias reviravoltas giram a engrenagem dos acontecimentos e mudam a perspectiva de quem é bom e quem é mau. Essas características são movidas pela ambição dos personagens, seja por dinheiro, seja por poder – ou mesmo apenas pela honesta (ou nem tanto?) busca desesperada de sair desse mundo movido a tantas mentiras. Todos são passionais, mas ninguém é confiável nesse universo. É cada um por si, e o último a descobrir essa regra com certeza já está fora do jogo faz tempo. Existe um cuidado especial em relação à forma de contar a história.

O filme vai acompanhar o Cris (Júlio Rocha), jovem inexperiente, com apenas três confrontos oficiais. É um lutador apenas moderadamente talentoso, não é nada demais e sabe disso. Tem muito medo de levar porrada, o que não combina com um lutador de MMA, e, justamente por isso, foge de seu maior adversário. A luta é combinada (a ideia é que Sr. Bloom, interpretado por Luciano Chirolli, fature com sua casa de apostas), mas os ferimentos e a dor vão ser de verdade. Contrariando o perfil clichê, o Cris lê muito e tem inteligência acima da média – que guarda mais para si, fazendo-o parecer, às vezes, um pouco introspectivo demais.

Você terá algum técnico ou atleta profissional de MMA ou Jiu-Jitsu como consultor do filme para dar mais realismo às cenas de luta?
Sim, além de profissionais do MMA, vamos ter também dublês acostumados com filmes de lutas. Uma parte dessa equipe fez o filme do Afonso Poyart “Mais forte que o mundo”, são parceiros de longa data meus como o Agnaldo Bueno, um dos melhores profissionais da área. O público pode esperar muito realismo nas cenas de lutas e ação em geral no filme, vai ser um grande desafio realizar esse trabalho.

Você já acompanhava MMA antes do filme ou começou a fazê-lo para se preparar para o filme? Quem são os seus lutadores preferidos?

Quando adolescente lutei Jiu-Jitsu e sempre fui muito fã de lutas. Acompanhava o Pride no auge do Japão, reunia muitos amigos em casa para ver o Wanderlei Silva bater pênaltis (risos). Era uma época muito mais violenta do que é hoje o UFC. Meu gosto pelo boxe veio primeiro, vendo nas madrugadas as lutas do Mike Tyson. Ele era incrível. Ficávamos até altas horas e ele ganhava no primeiro assalto e aí para dormir depois era um sacrifício (risos). Depois veio o MMA e até hoje sou fã e fico as madrugadas acordado para ver as lutas.

Conheço muito do esporte e por isso esse projeto é muito especial para mim. Claro que sou muito fã dos brasileiros como Anderson Silva, José Aldo, Vítor Belfort, o Wanderlei Silva que era o maior no Pride. Enfim, muita gente boa. Atualmente o Jon Jones é, para mim, sem dúvida nenhuma, o melhor lutador da atualidade. Pena estar se envolvendo com muitas coisas erradas fora do Octógono. Nosso filme vai por essa linha.

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