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Como o Jiu-Jitsu salvou a vida de um lutador com problemas cardíacos e vasculares

“Só o Jiu-Jitsu salva mesmo. Hoje sei mais disso que nunca”, diz o professor Marcos Schubert. Foto: Divulgação

Não é novidade para nenhum atleta ou entusiasta da arte suave ouvir a frase “o Jiu-Jitsu salva.” Mas no caso do professor Marcos Schubert, nosso parceiro de longa data em Curitiba, a definição da frase ganhou o sentido mais literal possível meses atrás.

Antes de viajar para uma série de seminários na Europa, o professor decidiu fazer um check-up de rotina, e aí veio a surpresa: o seu coração estava comprometido, com duas coronárias completamente obstruídas e uma com apenas 20% da capacidade de funcionamento. Schubert teria que passar por uma intervenção cirúrgica urgente.

Mas o que espanta nessa situação é como um professor que tem longa estrada no esporte, com décadas no Jiu-Jitsu e sem vícios, como cigarro, álcool ou abuso de alimentos perigosos, poderia ter chegado a tal quadro clínico?

“No meu caso foi o fator genético”, explicou Schubert. “Perdi um irmão com 36 anos de infarto, e um outro fez uma cirurgia de revascularização, tal qual a que tive que fazer.” Então, já que o Jiu-Jitsu não teria como impedir tal complicação no coração, ao menos podemos dizer que, se não fosse por ele, a situação seria muito pior.

“O médico Dr. Osni e o cirurgião Dr. Guilherme me falaram que graças à prática de anos de Jiu-Jitsu meu coração se fortaleceu, e fez o que eles chamam de vascularização colateral. Por obra do Jiu-Jitsu me mantive vivo até agora.”

Outro benefício proveniente da prática esportiva foi a rápida recuperação de Marcos Schubert após a cirurgia. Apenas cinco dias separaram o casca-grossa do dia em que foi operado da data em que recebeu alta, para voltar para casa. Uma marca impressionante neste tipo de intervenção cirúrgica.

“O Jiu-Jitsu pode sim salvar vidas em vários aspectos. Minha história vale para alertar a importância de exames médicos específicos e a prática de atividades físicas. Em apenas 90 dias depois da cirurgia estarei voltando às aulas, a treinar e tudo mais. O Jiu-Jitsu salva mesmo. Hoje sei mais disso que nunca.”

E você, amigo leitor, conhece alguma história espetacular no qual o Jiu-Jitsu salvou vidas? Compartilhe conosco!

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