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De faixa-preta na cintura, Brasil não dá chance a Alemanha e goleia

Selecao brasileira de judo goleou a Alemanha no Rio

Seleção brasileira de judô goleou a Alemanha no Rio. Foto: CBJ

O Rio de Janeiro recebeu um espetáculo diferente na manhã desse domingo, 27. Quando as cortinas do teatro Bradesco se abriram, judocas das seleções do Brasil e da Alemanha foram os protagonistas da disputa do Super Desafio. Diferente da Copa do Mundo de futebol, desta vez o roteiro terminou com final feliz para os brasileiros, que venceram todas as lutas, colocando o país no lugar mais alto do pódio – 5 a 0 contra os alemães.

Luciano Corrêa abriu o confronto com vitória dura, por ippon, nos últimos segundos contra o germânico Daniel Herbst. No segundo combate, Rafaela Silva (57kg) foi para cima de Jacqueline Lisson e também conseguiu o golpe perfeito, ampliando a vantagem brasileira para 2 a 0.

O terceiro e decisivo confronto foi vencido por Leandro Guilheiro (81kg) em luta equilibrada contra Benjamin Muenich. O brasileiro levou o alemão a sofrer duas punições e saiu vitorioso.

“Embora a gente estivesse num teatro, também teve torcida junto, de uma forma mais comedida, mas foi uma experiência bem bacana. Meu adversário foi bastante duro. Geralmente, nesses desafios não tem adversário fácil para mim. Este ano a gente fez uma competição na Polônia e ele também subiu ao pódio. Fiquei em segundo, ele em terceiro. Para mim, esses desafios acabam sendo bons por eu estar nesse período de retorno e um teste como esse é sempre bom”, avaliou Guilheiro.

Com o título garantido, Maria Portela e Felipe Kitadai fecharam a disputas e brilharam. Ambos venceram com belos ippons os adversários  Miriam Butkereit e Philip Graf, respectivamente, fechando o placar em Brasil 5 a 0 na Alemanha.

“É bem diferente essa experiência de lutar num teatro. O público fica tão pertinho, confesso que fiquei até um pouquinho nervosa. Mas, na luta, consegui focar, encaixei meu melhor golpe e consegui o ippon. Foi bem legal, gostei da experiência”, vibrou Portela ao final do confronto.

“Nunca tinha pensado nessa hipótese e estar num teatro contempla a arte que o judô é. Esse golpe que eu pontuei com o ippon é um dos que mais dão certo comigo. Não é o meu principal, mas é o que sempre me salva. Nos Jogos Olímpicos foi meu golpe chave, por exemplo”, comentou Kitadai, medalhista de bronze em Londres-2012.

Os cinco judocas que defenderam o Brasil no domingo seguem hoje mesmo para a Coreia do Sul, onde disputarão os Jogos Mundiais Militares. A seleção brasileira de judô disputará outros três torneios neste mês: Open de Lisboa, o Grand Slam de Paris e o Grand Slam de Abu Dhabi.

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