O faixa-branca de Jiu-Jitsu sempre terá vez no GRACIEMAG.com. Nesta quinta-feira, 9 de julho, preparamos um artigo com cinco macetes para você conquistar sua faixa-azul.
Caio Nucci, nosso GMI em Vila Mascote, São Paulo, será o nosso mentor. O faixa-preta da Alliance detalha os caminhos necessários para você subir logo de posto no Jiu-Jitsu. Leia, estude e vá treinar!
1. Entenda a jornada
“Gosto de, logo nas primeiras aulas, não apenas introduzir aspectos técnicos, mas sim, conversar e explicar sobre o Jiu-Jitsu e a metodologia da equipe. O começo da jornada em nossa arte é a etapa em que a maioria desiste, por isso considero muito importante fazer o aluno iniciante entender o Jiu-Jitsu como um todo, desde a defesa pessoal até a postura e comportamento dentro e fora do tatame”, explica Caio.
2. Dedicação
“A dedicação é um aspecto fundamental para qualquer área da nossa vida, mas ao mesmo tempo, é difícil de ser posto em prática. Procuro sempre mostrar que todos nós, inevitavelmente, passamos por problemas ou dificuldades em nossas vidas que atrapalham nossos treinos. Porém, se quisermos nos graduar e realmente evoluir no esporte em que amamos, será necessário dedicação e foco. Não existe atalhos”, garante Nucci.
3. Base sólida
“Toda jornada de sucesso começa com uma base sólida e esse conceito é aplicado desde as primeiras aulas, de defesa pessoal até o exame para faixa-azul. Com a grande quantidade de informações e posições que vemos hoje em dia, os alunos tentam ‘pular’ etapas fugindo dos movimentos básicos. Para evitar isso, sempre mostro que isso acaba sendo fatal para a evolução do seu jogo no Jiu-Jitsu”.
4. Seja pontual
“Frequência e pontualidade. Essas são duas palavras chaves que sempre ressalto em minha aulas. A receita é simples: quem treina evolui. Para mim, não existe milagre ou sorte, e sim, muito suor deixado no tatame. Conforme vamos praticando, adquirimos disciplina e equilíbrio para evitar os excessos em qualquer área de nossas vidas”, prega o faixa-preta da Alliance.
5. Saia da sombra
“Sempre peço para meus alunos iniciantes arriscarem as técnicas que aprenderam. É natural utilizarmos os aspectos mais fortes que temos na hora do treino para não ‘perdermos’. Mas essa é uma visão muito estreita de Jiu-Jitsu e atrasa a evolução. Prefiro um aluno que arrisque e seja finalizado dez vezes do que aquele que evita correr riscos e não tenta nenhuma posição”, conclui o professor.