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Léo Leite treina MMA com Pedro Rizzo: “Estou tranquilo de lutar em pé”

Léo Leite e Pedro Rizzo após o treino. Foto: Arquivo Pessoal

Léo Leite e Pedro Rizzo após o treino. Foto: Arquivo Pessoal

Aos 37 anos, Leonardo Leite tem em seu currículo três títulos pan-americanos no judô e dois títulos mundiais de Jiu-Jitsu pela IBJJF. Craque na parte de solo, o faixa-preta de Gigi Paiva viu que estava na hora de aumentar seu arsenal no MMA. Agora, quem cuida das mãos do campeão é Pedro Rizzo.

“Quando migrei para o MMA, tinha e ainda tenho a consciência de que minha maior dificuldade seria na parte em pé, e é a área em que atualmente dou mais ênfase nos meus treinamentos. Conheço e admiro o Pedro Rizzo há muito tempo, sou fã mesmo. Para mim, ele é o maior striker brasileiro de todos os tempos. Eu sempre quis treinar com ele, mas essa ideia ganhou mais força depois da minha segunda luta, na qual tomei alguns chutes e fiquei sem andar e com dor na perna durante dias (risos). Lembro que o encontrei num evento de MMA e falei que precisava da ajuda dele. Ele na hora disse que as portas estavam abertas. Aí foi só organizar meus treinos. Hoje vou na Eco Forma pelo menos três vezes por semana. A cada luta que passa eu me sinto mais confortável lutando em pé. Hoje não tenho mais aquela gana de ter que grudar e colocar logo o cara para baixo. Lógico que não vou perder minhas origens, que são o judô e o Jiu-Jitsu, mas se precisar ficar a luta inteira em pé, não vejo problema. E o Pedro tem me ajudado muito nessa evolução”, diz Léo.

Nesta terça-feira, 23 de junho, Léo Leite completa dois anos como profissional de MMA. Apesar do curto tempo, já conquistou dois cinturões no Legacy FC. Em setembro do ano passado ele sagrou-se campeão meio-pesado do Legacy FC, uma das principais portas de entrada para o UFC. Cinco meses depois, desceu para os médios e também conquistou o título da categoria. Confortável no novo peso, ele planeja voltar a lutar este ano, e aguarda apenas um possível chamado do maior evento de MMA do mundo.

“Por contrato, tenho mais uma luta no Legacy. Mas caso o UFC chame eu posso sair. Estou na expectativa e pronto se me chamarem. Se não chamarem, devo colocar o cinturão em jogo em agosto ou setembro. Vamos aguardar”, encerra.

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