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De volta após quase um ano, Abi-Rihan comenta WPJJC e as lições do estaleiro

Raphael Abi-Rihan em ação no Jiu-Jitsu. Foto: Gustavo Aragão/GRACIEMAG

Raphael Abi-Rihan em ação no Jiu-Jitsu. Foto: Gustavo Aragão/GRACIEMAG

Longe das competições de Jiu-Jitsu há 11 meses por conta de uma lesão no joelho, Raphael Abi-Rihan está pronto para seu retorno, no WPJJC de Abu Dhabi, nesta quinta-feira, dia 17 de abril.

Abi-Rihan, que vai disputar o master 1, comentou o que aprendeu ao tratar a contusão.

GRACIEMAG: Como foi sua recuperação?

RAPHAEL ABI-RIHAN: Há exatamente 11 meses, fiz uma cirurgia de menisco e cruzado anterior e os médicos me deram a previsão de volta ao Jiu-Jitsu em um ano. Mas o que acontece é que eu nunca paro totalmente. Com três meses, eu já estava treinando, fazendo meia-guarda e adaptando meu jogo para minha lesão. Acho que amadureci muito tecnicamente, porque comecei a fazer coisas que não exigiam o joelho e aprendi bastante com isso. Foi bom para amadurecer meu jogo tecnicamente. Consegui ainda olhar mais para os meus alunos e minha academia, que teve um crescimento muito grande. Hoje tenho aproximadamente 200 alunos na academia na Lagoa, contando todas as modalidades.

O que motiva você a voltar às competições?

Eu treino sempre com meus alunos, que têm se destacado nas competições, e tenho amigos atletas de ponta. Dei alguns treinos com eles, e vi como parâmetro que dava para treinar um pouco mais forte, isso me deixou motivado. Foi quando pintou uma oportunidade dada por Oscar Junior, que é meu compadre e professor de Jiu-Jitsu em Abu Dhabi. Ele viu minhas atualizações de treino nas redes sociais, e me convidou para ficar uma semana com ele em Abu Dhabi para ministrar seminários e dar aulas. E acabou sendo na semana do WPJJC nos Emirados Árabes. Tudo isso então se somou.

Quais são seus objetivos no Jiu-Jitsu esportivo?

Minha ideia é me testar no master no WPJJC e no Brasileiro, e se eu conseguir bons resultados, pretendo voltar para o adulto. Depois de um ano parado, a volta no master do WPJJC 2014 vai funcionar como um bom teste. Estou há 12 anos na faixa-preta, então os caras mais duros eu conheço, já sei onde está o perigo. Prefiro não citar ninguém, porque todos são muito duros. Quem está lá, não está de brincadeira. Treinei bastante, estou indo para dar o meu melhor, sem pressão nenhuma. Queria agradecer ao preparador Ítallo Vilardo e aos fisioterapeutas da equipe do Bruno Mantovano, meus treinadores. Vou lutar lá feliz por estar de volta, e tenho certeza que vai ser divertido.

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