A rotina não é moleza para quem pratica Jiu-Jitsu, e por isso somos mais fortes e confiantes para a vida lá fora.
Quando o praticante tem mais de 30 anos então, a coisa endurece mais: tem o trabalho, o convívio com os familiares, as responsabilidades em geral. Mas, se você não tem uma hora do seu dia para cuidar da saúde e da mente, você não está aproveitando direito as 24 que temos diariamente à disposição.
Recentemente, GRACIEMAG trouxe em suas edições dois exemplos de inspiração para quem está afastado dos dojôs ou quer começar a treinar depois de “coroa”.
Um deles é o multicampeão Vitor Shaolin, 33 anos. Afastado dos campeonatos fazia 11 anos, voltou com tudo, no ano passado, no Mundial de Master & Sênior, e beliscou o ouro acima de 30 anos.
“Minha esposa botou a maior pilha. Ela disse que eu estava muito chato em casa, sem competir… Além disso, vi que grandes amigos iam lutar, como Robinho Moura, Gustavo Dantas e Ricardo Bastos. Isso me animou e decidi me inscrever. Depois de inscrito, encontrei um tempo razóavel para treinar, o que não é fácil tendo que dar aulas e cuidar de três filhos”, disse o professor radicado em Nova York, ao repórter Ivan Trindade.
Outro exemplo destacado em nossas páginas foi o do faixa-preta Itaborá Ferreira, de 53 anos. Itaborá tinha todos os motivos para ficar em casa – entre eles, um câncer na próstata.
Mas ele competiu com sucesso no Mundial de Sêniors também: “Vou ao hospital todos os dias. Estou fazendo radioterapia e quimioterapia, mas não abri mão de lutar aqui em Long Beach. Isso é a minha terapia, o meu parque de diversões. Aqui me sinto vivo”, ensinou.
E você, ainda precisa de mais inspiração para ir treinar Jiu-Jitsu?
Relembre, no vídeo em anexo, a garra dos masters no Pan de 2011, e prepare o kimono para uma grande temporada 2013.
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