No UFC Rio 1, em agosto de 2011, houve uma grande ausência: o Jiu-Jitsu.
Em 12 lutas, aconteceram 2 nocautes, 4 nocautes técnicos e 6 decisões dos jurados; ou seja, nenhuma finalização.
Quase seis meses depois, o quadro mudou bastante.
Na noite deste sábado, 14 de janeiro de 2012, foram 3 finalizações, 2 nocautes, 1 nocaute técnico, uma desclassificação e apenas três lutas num total de 10 foram para a decisão dos jurados.
Gabriel “Napão” Gonzaga, Rousimar “Toquinho” Palhares e Vitor Belfort foram os responsáveis por fazer as honras do berço do Jiu-Jitsu.
Napão, na quarta luta da noite, aplicou um belo mata-leão em Ednaldo “Lula” Oliveira, em sua volta ao UFC, depois da demissão em 2010.
Já Toquinho fez o que sempre faz, apertou o tornozelo de alguém. Dessa vez, a vítima foi Mike Massenzio.
Na segunda luta mais importante da noite, Vitor Belfort não decepcionou a platéia e partiu para cima de Anthony Johnson, que por sinal sofreu a primeira derrota para a balança ao não conseguir bater o peso.
Depois de um começo equilibrado, Belfort concentrou a força que vinha da HSBC Arena mais uma vez lotada de fãs enlouquecidos e se impôs com bons socos e chutes,
Quando Johnson deu as costas para se defender, Belfort colocou os ganchos e arrochou o mata-leão. Ao americano, só restou bater.
Para fechar a noite, um daqueles momentos que separam os grandes ídolos dos demais.
Para se tornar um grande ídolo, é preciso ser protagonista dos momentos que entrarão para história.
E foi isso que José Aldo fez. Após um início esquisito, com Chad Mendes partindo para cima e o brasileiro com certa dificuldade para encurtar a distância e bater, Zé precisou de apenas uma fração de segundo para vencer.
Ao soltar um abraço pelas costas que mantinha o brasileiro preso contra a grade, Mendes não contava com a velocidade de raio com que o joelho se chocou contra seu rosto. Chad já caiu meio apagado e o soco em cheio no chão só sacramentou a vitória.
Então, com a mesma velocidade, o rubro-negro Zé Aldo pulou a grade do octógono e foi comemorar com a galera.
Deve ter se sentido pulando na geral do Maracanã, após um golaço com passe de Zico.
No mais, não se pode deixar de citar o inacreditável chute rodado que deu a vitória e o prêmio de melhor nocaute da noite para Edson Barboza Junior, que venceu Terry Etin.
Por outro lado, a polêmica ficou por conta da desclassificação de Erick Silva contra Carlo Prater, por golpes na nuca. Quase ninguém concordou com a decisão do árbitro brasileiro Mario Yamasaki.
Aqui os resultados completos.
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