Em sua primeira participação em dez anos de torneio, o faixa-preta Romulo Barral (Gracie Barra) foi até Portugal e não decepcionou.
No domingo, o mineiro radicado em Los Angeles carimbou seu passaporte para a final dos meio-pesados. O problema é que do outro lado estava outro professor da Gracie Barra, o faixa-preta de Curitiba Rodrigo Fajardo, então campeão europeu da categoria. A solução? Lutaram para ver quem é o melhor dentro das quatro linhas.
“Somos da Gracie Barra, mas viemos de diferentes cidades. Nunca treinamos juntos e nós dois queriamos ser campeões, então nada mais justo que ter luta”, diz Rominho, em papo com o GRACIEMAG.com. “Foi uma sensação de dever cumprido. Tive uma ótima campanha, consegui finalizar todas as minhas lutas com o estrangulamento da montada. Nada mais básico”.
Para Barral, a maior lição apreendida nessa estreia no Europeu foi justamente esta, acreditar no tradicional e no mais simples.
“É a dica que fica para os praticantes de todas as faixas. Não se preocupe em aprender apenas as posições modernas. Primeiro você tem de ser bom no básico”, ensina.
O único lamento foi não ter ido no absoluto.
“Fiquei indeciso sobre lutar o absoluto, porque fiquei muito gripado na semana da competição. Como não estava me sentindo 100%, optei por não arriscar. Mas foi dificil decidir ficar vendo tudo de fora”, lembra Rominho, que agora vai encarar a Seletiva de Miami, 9 e 10 de fevereiro, para buscar a passagem para Abu Dhabi.
Por enquanto, só festa pelo primeiro ouro europeu:
“Foi show poder curtir tudo aqui no meu primeiro Europeu. Acho que me preparei muito, fiz um jogo para a frente sem deixar brechas e sem cometer erros para meus adversários aproveitarem. Taí o resultado”, conclui a fera da GB.
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