Atual campeão mundial de Jiu-Jitsu, o peso leve Gilbert Durinho (Atos Jiu-Jitsu) foi um dos astros no bem-sucedido camp em Las Vegas que deixou Vitor Belfort na ponta dos cascos para finalizar o inimigo da balança Anthony “Rumble” Johnson, no UFC 142.
Durinho, que faz sua estreia no MMA profissional no dia 28 em Utah, contra José Salgado, compartilhou com o GRACIEMAG.com o que aprendeu no camp, no meio de feras como os campeões do UFC GSP e Dominick Cruz.
“No camp do Vitor eu me dividi entre treinador de Jiu-Jitsu e aprendiz ao mesmo tempo, e aprendi de tudo. Teve uma semana em especial que foi irada, quando vieram o Dominick Cruz, Georges Saint-Pierre, Phil Davis, King Mo, Nate Marquardt, Brendan Schaub. Deu para colher um pouco da experiência desses craques do MMA”.
1. Jiu-Jitsu com mais fluidez
“Como estou apenas começando no MMA, esses seis meses foram de total aprendizado. Em pé, por exemplo, tive aulas de boxe com todo apoio do Gabriel Oliveira e Gil Martinez. No muay thai, o Ray Sefo me treinou de perto e me corrigiu em diversos aspectos. Ou seja, além da experiência dos lutadores aproveitei o conhecimento dos professores para me desenvolver como lutador de MMA. E ainda fiz minha preparação física com o Alvaro Romano, da Ginástica Natural, o que sempre ajuda a dar mais fluidez no chão”.
2. Cruz, Jiu-Jitsu e a gana de treinar
“Nos treinos com o (peso galo) Dominick Cruz, aprendi que ele é um campeão de verdade. Trocamos diversas posições de wrestling e Jiu-Jitsu, e eu perguntei um pouco sobre a movimentação dele no octagon, algo que ele faz bem diferente dos outros. O que mais me impressionou nele, porém, foi a vontade de treinar. Eu achava que eu treinava muito, mas quando vi ele treinando, fiquei muito impressionado. E olha que ele estava com uma das mãos machucadas, e treinava forte do mesmo jeito”.
3. Combinações de quedas e pegada de costas com GSP
“Com o St-Pierre o treino foi maravilhoso. Aprendi que ele é muito confiante, e tem um wrestling animal, além de um gás que não acaba. Ele me mostrou muitas combinações com quedas no final, e uns detalhes que ele gosta de fazer ao derrubar. Já eu mostrei muitas pegadas de costas para ele”.
4. Vitor Belfort e o amadurecimento psicológico
“Sobre o Vitor, pô, eu achei que ele foi muito maduro nessa luta. Anthony Johnson estourou o peso em cinco quilos, numa total falta de profissionalismo. Vitor nem se abalou, e o UFC Rio foi um grande teste para ele, um teste em que ele passou com louvor. Ele provou que está preparado para qualquer situação, para qualquer imprevisto”.
E você, leitor? O que aprendeu com a vitória de Vitor Belfort no Rio? Compartilhe com a gente abaixo.
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