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O dia em que Ronaldo Jacaré também chocou os fãs, mas de kimono

Jacaré apagou Chris Camozzi com um katagatame, no primeiro assalto. Foto: Josh Hedges/UFC

Jacaré apagou Chris Camozzi com um katagatame, no primeiro assalto. Foto: Josh Hedges/UFC

Antes de sua estreia bem-sucedida no UFC, onde apertou o pescoço do americano Chris Camozzi em 3min37s para faturar o prêmio de finalização da noite, Ronaldo “Jacaré” Souza, 33 anos, já levantava multidões. Mas entre os fãs do Mundial de Jiu-Jitsu, cuja edição 2013 começa no próximo dia 29, na Califórnia.

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Bicampeão mundial absoluto, Jacaré é reconhecido como um dos grandes finalizadores da história do Jiu-Jitsu. Mas a cena que o fez entrar para o panteão dos ídolos foi outra. Como ele mesmo comentou em GRACIEMAG:

“Cara, o Roger é mais habilidoso mas eu estava na guarda fechada dele, saí e peguei as costas! Que luta. E sobre o armlock, ele não desistiu do golpe não, fui eu que escapei!”. Assim Ronaldo Jacaré descreveu em 2004 a batalha épica que ele travou contra Roger Gracie na final do absoluto faixa-preta do Mundial de Jiu-Jitsu.

O armlock a que Jacaré se refere é aquele mesmo, o que marcou uma das batalhas mais comentadas da história do Jiu-Jitsu competitivo.

Ronaldo Jacaré resiste ao golpe de Roger, no épico Mundial 2004. Foto: Gustavo Aragão

Ronaldo Jacaré resiste ao golpe de Roger, no épico Mundial 2004. Foto: Gustavo Aragão

Esta saga foi escrita no dia 25 de julho de 2004, no Tijuca Tênis Clube. Na hora da luta, a TV da padaria lá de fora exibia Brasil vs Argentina, final da Copa América, em que Adriano foi decisivo nos últimos segundos do jogo. Mas ali no ginásio carioca ninguém arredava pé.

Jacaré primeiro pegou as costas de Roger, e abriu 4 a 0. Roger fechou-se na defesa, repôs e trabalhou a finalização da guarda fechada, nos últimos minutos. Jacaré não bateu, foi punido por recuar demais mas venceu, por 4 a 2 no placar. (Assista à luta, aqui.)

Ele analisaria o lance, durante a ida a jato para uma clínica de ortopedia, para avaliar o ligamento esgarçado: “Decidi que não ia bater e fiz com que meu corpo aceitasse minha decisão”.

Antes disso, ainda no Tijuca Tenis Clube, Jacaré gritou apenas uma frase para a imprensa presente no local, o cotovelo ainda solto por dentro do kimono: “Não me arrependo!”

Depois de examinado, refletiu: “Meu braço não está quebrado, agradeço a Deus por isso. Não estou com minha carreira em risco. Em duas semanas já estarei fazendo flexões de novo.”

Ronaldo estava certo. O seu braço estava recuperado e, um ano depois, ele estava de volta para vencer mais uma vez o absoluto contra Roger Gracie, em outra acirrada batalha. O absoluto faixa-preta do Mundial de 2005 ficou conhecido como aquele da “queda em cima da placa”.

Hoje, Jacaré é mais um atleta de sucesso no UFC. Por coincidência, Roger quase fez sua estreia ontem também, mas pediu para adiar a luta com Tim Kennedy para 6 de julho, por conta do nascimento de sua filha. Mas esta é outra história.

http://www.youtube.com/watch?v=MVlevdEka74

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