“Eu sabia que o Yan era um atleta duro e venci nas vantagens. Coloquei meu jogo de quedas em prática e quase consegui finalizar, mas ele se defendeu bem a tentativa de estrangulamento, ele é duro. Yan foi campeão mundial na faixa-marrom e já venceu atletas duros como, por exemplo, o Mahamed Aly, que a diferença de peso e tamanho são diferentes. Mas consegui aplicar meu jogo, tive momentos bons na luta e saí com a vitória”, diz Lucas, antes de opinar sobre sua campanha na competição da IBJJF.
“Eu cheguei de Abu Dhabi semana passada e ainda estava sentindo um pouco o fuso horário e treinei poucas vezes, acho que foram duas vezes antes do campeonato. Estava pensando em não lutar o Las Vegas, mas o André Galvão conversou comigo, me motivou e eu fui lutar. Ainda estava sentindo um pouco do jet lag, porém deu tudo certo no campeonato. Senti-me bem durante a competição e agora estou ajeitando o fuso horário”.
Bicampeão mundial sem kimono pela IBJJF na faixa-preta, Lucas almeja conquistar, enfim, o título mundial com kimono este ano, em junho, na Califórnia.
“Todos campeonatos que luto é uma prévia do Mundial e dos campeonatos grandes. Eu luto para ver meu desempenho e corrigir meus erros. É sempre bom lutar os Opens da IBJJF pois, além de ganhar pontos para o ranking, tem um bom nível e dá para se preparar bem para os torneios maiores. Acho que faltava mais experiência para vencer o Mundial. Eu tenho somente um ano e meio de faixa-preta e a cada dia, a cada campeonato, estou aprendendo mais. Também estou treinando bastante com a galera da Atos e meu professor tem me ajudando muito. É preciso ter calma mesmo e treinar duro. Estou me sentido bem e acho que este Mundial vai ser diferente”, conclui o campeão.
(Fonte: Assessoria de imprensa)
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