Era uma vez um colégio em São Paulo e um professor de informática e inglês que acreditava nos poderes do Jiu-Jitsu.
Everton Rodrigo, faixa-roxa da equipe De La Riva, ensinava computação para crianças no Colégio Alpha em Arujá. Certo dia, no ano de 2009, alguns alunos sabidos pediram para ele ensinar também aquele tal de Jiu-Jitsu.
De início, a dona da escola foi reticente, e com certa dose de razão. As baladas em São Paulo terminavam sempre em briga, a mídia culpava os praticantes daquela arte e, para piorar, o filho dela havia sido sequestrado, deu até no Fantástico. A cuca da educadora não estava para Jiu-Jitsu ou para nenhuma arte marcial.
Everton insistiu, até que conseguiu o espaço – primeiro só para adolescentes e alunos mais velhos. Oito aderiram.
Supervisionado pelos professores Roberto Matsumoto e Bruno Almeida, Everton largou as aulas de inglês em outros colégios e passou a se dedicar aos treinos. A melhora no desempenho escolar da molecada foi evidente, inclusive em campeonatos, e o Jiu-Jitsu derrubou as desconfianças.
Hoje com mais de 25 alunos, a turminha do Colégio Alpha promete lançar moda. Este mês, os alunos ganharam até um seminário com a estrela do Corinthians e campeã do mundo Gabi Garcia, da Alliance. “O apoio dela foi importante demais. Acho a história legal porque não sei se há outro colégio em São Paulo que ensine Jiu-Jitsu”, comenta Everton.
Será? Você, leitor, conhece algum colégio na sua área que ensina Jiu-Jitsu? Informe abaixo, na seção de comentários, e conte um pouco sobre a experiência!
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