Faixa-vermelha com uma vida inteira dedicada à arte suave, grande mestre Flavio Behring protagonizou um ato de humildade neste mês de novembro, ao comemorar os seus 80 anos de vida – e os 70 de Jiu-Jitsu – amarrando a faixa-branca na cintura novamente.
O gesto arrancou aplausos e opiniões diversas nas redes sociais, e a equipe
do GRACIEMAG.com conversou com o aluno de Helio Gracie e João Alberto Barreto sobre a tão falada faixa-branca de ponta vermelha.
“O principal objetivo da faixa-branca foi simbólico”, disse Behring. “A importância primordial em qualquer coisa é o constante aprendizado. O aprendizado é vital, nós temos a necessidade permanente de aprender. Já voltei a usar a faixa-vermelha, mas a branca estará comigo como um símbolo.”
“Meus alunos acharam o gesto representativo. Contudo, alguns disseram que eu não poderia usar uma faixa-branca. Mas é irrelevante a cor da faixa, seja ela azul, preta ou amarela. O que prevalece é o conteúdo, o que temos dentro da gente, não só no que tange na parte intelectual, mas também na parte espiritual.
“O que vale a cor da faixa? Se você é faixa-branca ou faixa-preta, no fundo é você, não importa a cor. Ser julgado ou reverenciado pela cor da faixa é errado. Ter uma faixa-vermelha, como essa que nós portamos, significa uma vida dedicada à evolução da arte. Mas não é isso que nos qualifica, e sim nossa competência.”
E você, amigo leitor, o que achou do gesto do grande mestre Behring ao voltar a amarrar uma faixa-branca na cintura? Comente conosco!
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