Com bagagem de sobra nas competições de Jiu-Jitus, Jiu-Jitsu sem kimono e no MMA, nosso GMI Allyson Soneca, da Soneca Jiu-Jitsu em Osasco, se torna referência quando o assunto é ensinar os detalhes da arte suave, para serem usados nos cages ou tatames, com pano ou sem.
Vindo de cinco vitórias seguidas no MMA, além de inúmeros sucessos no Jiu-Jitsu, Soneca tem focado mais no seu lado empreendedor, proporcionando treinos com qualidade prática aos seus alunos.
Conversamos com a fera e buscamos algumas dicas para você, professor ou futuro instrutor de Jiu-Jitsu, possa aplicar nos seus planos de lecionar o Jiu-Jitsu. Aprenda com Allyson Soneca como a bagagem competitiva pode melhorar suas aulas de Jiu-Jitsu!
Soneca Jiu-Jitsu
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Osasco, São Paulo
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GRACIEMAG: Apesar do sucesso atual da academia, todo projeto enfrenta desafios e pontos de virada ao longo do caminho, até se firmar no mercado do Jiu-Jitsu. Quais foram esses momentos decisivos na trajetória da sua academia?
ALLYSON SONECA: Com a padronização das equipes, se tornou essencial um esquema montado de aulas, regras e deveres, que vieram organizar melhor a maneira com que o Jiu-Jitsu era ensinado. Essa organização fez aumentar o nível e a velocidade do aprendizado, além do entendimento técnico dos praticantes. Isso sem falar da ajuda das mídias e redes sociais, que mostraram o lado bom, humano e eficaz da arte, que era marginalizada antigamente. Foi esse o divisor de águas para o crescimento da minha academia e filiais.
Quais foram as principais lições que você aprendeu nesses anos de faixa-preta e empreendedor? A vida de lutador inspira a arte de empreender e vice-versa?
O Jiu-Jitsu representa tudo na minha vida. Hoje tudo que tenho na vida veio através do ensino da arte suave. Você poder ensinar e aguçar a vontade do aluno para a prática, que requer muito incentivo e disciplina. Mostrar os benefícios e maneiras de atrair mais praticantes para dentro das filiais, junto com planos de aula de qualidade para o desenvolvimento técnico da equipe.
Qual é o estilo de ensino da sua academia e os principais dogmas que você segue como professor e tenta retransmitir aos alunos?
Tento transmitir a eficácia e confiança que o Jiu-Jitsu nos traz como praticantes. Divido minhas aulas em iniciantes, intermediário e avançados para equilibrar o nível de cada praticante. Trabalho com muita repetições de movimentos técnicos e bastante a parte de movimentos básicos, como fuga de quadril e rolamentos Tento captar o objetivo de cada aluno para oferecer o resultado pretendido.
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Além de ensinar, você também se dedica às competições. Quais são as dicas para as pessoas multitarefadas que também desejam canalizar parte da energia e do tempo para os torneios?
Tento dividir os treinamentos e as aulas de forma equilibrada. Como gosto de competir no MMA, sem kimono e Jiu-Jitsu tenho que dar prioridade a competição que está próxima e fazer uma preparação pra cada modalidade. O MMA precisa de uma preparação mais desgastante, que exige uma recuperação melhor, além de boa alimentação e suplementação para ajudar no processo. Isso tudo pensando também em ter energia para as aulas.
Como você define o seu Jiu-Jitsu de competição e como ele foi moldado ao longo do tempo? Quais foram as suas principais influências e inspirações?
Minhas inspirações foram o Royce Gracie e Minotauro como atletas. No Jiu-Jitsu competitivo, Roleta e Terere. No JiuJitsu sem kimono, Marcelinho Garcia e Ricardo Arona. No MMA, Demian Maia e Jorge Patino Macaco. As competições são os maiores incentivadores para prática das técnicas e preparação física, então sempre me mantenho ativo. O Jiu-Jitsu me dá a condição de me adaptar bem a cada tipo de competição. A preparação que você impõe é que faz a diferença no processo final.
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