Registrado aqui dentro da guarda de Murilo Bustamante, no Mundial de 1996, Fabio Gurgel sempre demonstrou muito rigor na busca por excelência técnica, tanto na condição de atleta, como também de professor. O craque revelou à GRACIEMAG como essa fome por aperfeiçoamento nasceu dentro dele.
“Quando eu tinha apenas 15 anos de idade e ajudava o Romero Jacaré a dar aulas em sua academia, já havia decidido que ganharia a vida com o Jiu-Jitsu. Não existia o Mundial, nem mídia especializada, o UFC ou a CBJJ – quando a Confederação surgiu eu já era faixa-preta. Lembro então de conversar sobre isso com meu pai. Esperava que ele fosse me dizer para procurar outra profissão, porém, para minha surpresa, a única coisa que ele me disse foi: ‘É um mercado pequeno, então você vai precisar ser muito bom nisso – você acha que consegue?'”
“A partir daquela conversam estava em minhas mãos ser o melhor que eu poderia ser, e fiz tudo que estava ao meu alcance. Tive um mestre incrível, presente e humilde para me aconselhar; trabalhei o mais duro que pude, e continuo fazendo isso. Hoje, o Jiu-Jitsu me traz um prazer diário e mesmo que eu não ganhasse mais nada de títulos, ainda assim seria o que eu faria todos os dias exatamente como lá atrás, quando eu tinha 15 anos, portanto há mais de três décadas”.
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