Professor de Jiu-Jitsu com MBA em administração esportiva, o faixa-preta Cleiber Maia (Equipe LPM) está sempre estudando para ser um professor melhor. Nosso GMI no Rio de Janeiro, Cleiber escreveu um artigo instrutivo, publicado na GRACIEMAG #231, para ajudar seus alunos a irem mais longe e sua academia a ser mais rentável.
Nossa equipe separou cinco das principais dicas de Cleiber, a seguir. Para agendar seminários ou aulas com o professor, entre em contato pelo WhatsApp (21) 99431-4178 , ou no e-mail cleibermaia@gmail.com . Oss!
1. Um bom professor não tem medo de perder o aluno: “Quem tem medo de perder aluno se preocupa mais em agradar do que educar. A educação demanda aquele desconforto que vai fazer o aluno sair do ponto onde está para um outro melhor.”
2. Ensinar Jiu-Jitsu é mais que um trabalho, é uma missão: “Assim como na vida e nas competições, na carreira de professor também obtemos resultados insatisfatórios algumas vezes. Somente aqueles que encaram o ensino do Jiu-Jitsu como uma missão têm forças para atravessar os momentos de vacas magras.”
3. Você vale o que representa: “O valor das coisas está no que elas representam e não simplesmente no que é entregue. As causas que você defende, aquilo que você valoriza, a forma de falar, o que expõe em sua mídia social, a forma de se vestir e até a postura do seu corpo vão ser a referência para os outros do que você representa e, por conseguinte, do seu valor. Antes de reclamar do baixo faturamento ou da crise econômica, reflita se você representa o que seu público valoriza. Por vezes é melhor mudar seu posicionamento no mercado do que tentar parecer ser o que não é.”
4. Integridade é o segredo para uma vida longa como professor de Jiu-Jitsu: “Um professor deve dar atenção de forma equilibrada ao trabalho, à família, aos amigos, ao cônjuge, aos estudos e ao lazer. Aliás, essa forma de se comprometer com todas as áreas da nossa vida deve ser estimulada pelo professor desde cedo, caso contrário, há grande riscos de se perder um praticante de Jiu-Jitsu no meio do caminho.”
5. Acelere o ritmo do aprendizado com atitudes libertadoras: “Não crie expectativas em função do ritmo de aprendizado no Jiu-Jitsu, pois ele está diretamente ligado a questões extraclasse do aluno. Muitas vezes a técnica é superestimada quando, na verdade, 99% das lutas são definidas na atitude. A técnica serve apenas para que seja gasto menos energia. É fundamental que o professor desenvolva a capacidade de estimular atitudes ‘libertadoras’ em momentos críticos da luta a fim de quebrar padrões comportamentais ‘viciados’ e crenças limitadoras. A diferença entre o professor e o mestre está na capacidade de ampliar a percepção do que é ‘possível’ para o aluno.”
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