Surpreendido aos 42 segundos de luta pelo afegão Syar Bahadurzada, Paulo Thiago caiu nocauteado no UFC on Fuel TV, no último sábado, em Estocolmo. O candango levou um cruzado na ponta do queixo e desceu apagado, batendo de cara no chão, num desfecho inesperado e impressionante para os fãs do “Caveira” do Bope. A fatalidade rendeu ao brasileiro uma longa noite no hospital. Em casos de golpes fortes como esse, o UFC exige que o lutador passe por uma sessão de exames para verificar se não ocorreu uma lesão mais grave.
Seu professor, Ataide Junior, analisou a preparação e as lições do infortúnio.
“Má sorte”
“Dessa luta não dá para fazer nenhuma análise, Paulinho estava muito bem treinado e muito bem preparado fisicamente, tenho certeza de que estava em sua melhor forma. Ele teve a má sorte do golpe ter entrado, e logo no começo da luta, e foi o que todo mundo viu. O importante é que ele está bem, fizemos todos os exames que o UFC pede e graças a Deus não deu nada, agora vamos esperar uma decisão da organização sobre o tempo em que ele ficará afastado. Já estamos aguardando ansiosamente a sua próxima luta. Não quero tirar o mérito do seu oponente, mas não houve luta”, contou o técnico e faixa-preta de Jiu-Jitsu.