Supercampeão mais uma vez do ADCC, ao vencer a superluta contra Roberto “Cyborg” Abreu no último dia 30 de agosto, André Galvão voltou para casa cheio de lições, além do troféu do ADCC 2015 e do prêmio em dinheiro.
Vitorioso após pegar duas vezes as costas de Cyborg (6 a 0), o professor da Atos comentou, via email, o lance decisivo da superluta do ADCC 2015.
“É uma posição de que gosto, e as costas estão expostas o tempo todo numa luta. Gosto de mirar as costas desde a faixa-azul, acho que já faz parte do meu Jiu-Jitsu. Durante os treinos em San Diego, repeti centenas de vezes a posição e treinei muito mesmo. Acho que o adversário sempre acaba por dar as costas em toda situação de defesa, seja por cima ou por baixo”, explica André.
O gás e a pressão do campeão foram outros aspectos que impressionaram o público presente no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Para Galvão, a preparação física é hoje crucial para qualquer campeão.
“Sempre cuidei da minha parte física, malho consistentemente desde a faixa-branca. Meu primeiro professor sempre me fez correr, dar tiros, fazer barra paralela, escalar corda e circuito. Sempre achei importante isso. Acho que é importante um bom condicionamento físico, deixar o corpo pronto para a carga e a pressão da competição. É como diz o ditado, se acabar o milho acaba a pipoca”, lembra Galvão, que reforça outra vantagem do condicionamento.
“Com o preparo, o atleta ainda previne as contusões. Além disso, ao se condicionar o atleta ganha peso, força, velocidade e explosão. Só vestir o kimono e praticar Jiu-Jitsu hoje acho que não é o suficiente para ser um campeão, na minha visão. Em todo esporte existe a parte de treinamento físico, até jogador de xadrez faz. Piloto de fórmula-1, nadador e golfista também. Por isso, dedique-se à preparação física com um bom especialista”, incentiva a fera.
E você, como faz para se condicionar? Comente com a gente.
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