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Agora estrela da moda, Luke Rockhold recorda erros e acertos e diz que tudo começou no Jiu-Jitsu

Rockhold em foto para campanha da Ralph Lauren. Foto: Divulgação

Quando o assunto é lutador de MMA, a primeira imagem que vem à cabeça é do atleta mal-encarado, com várias marcas no rosto, orelha estourada e outros sinais clássicos. Contudo, para o boa pinta Luke Rockhold a coisa seguiu no caminho inverso, e suas características físicas o colocaram em outra estrada pouco provável para atletas do seu nível competitivo.

Ex-campeão do UFC na divisão de médios, Rockhold foi contratado pela gigante Ralph Lauren como garoto propaganda de perfumes e linhas de roupas, o que mostrou mais uma vez o poder de marca do Ultimate também fora das oito linhas.

Em visita ao Brasil, Rockhold conversou com o repórter Adriano Albuquerque, do Combate.com, sobre o caminho na publicidade e os percalços da carreira fora dos cages, na série “Tudo menos MMA”, e um dos trechos valiosos do papo fala sobre como o Jiu-Jitsu e os fracassos na vida o tornaram um lutador ainda melhor.

Depois de passar por vários empregos, como pintor e instalador de painéis solares, o craque descobriu que o esporte de lutas estava entre os seus maiores talentos. Com isso, investiu em si e veio para o Brasil para lutar o Mundial de Jiu-Jitsu, ainda na faixa-azul, e o longo caminho trouxe frutos.

“Quando comecei a descobrir o quão bom eu era no Jiu-Jitsu, foi quando vim ao Brasil para o Mundial”, disse Rockhold. “Tirei muita inspiração ao vir aqui, aprendi muito. Não venci na primeira vez, em 2006, mas fiquei por dois meses e aprendi demais. Voltei para casa e acabei vencendo o Mundial na faixa-azul no ano seguinte. Isso me impulsionou na luta, me deu a confiança para buscar o próximo nível, pois eu sabia o quanto Jiu-Jitsu era importante na luta e o quanto eu era bom no Jiu-Jitsu.

“Competi contra os melhores faixas-pretas do mundo quando estava na faixa-azul. Eu sabia que podia competir com eles porque treinava com eles na academia, e isso me deu a confiança para entrar na luta. Tudo isso veio do Jiu-Jitsu e de vir ao Brasil. Isso me motivou.”

E você, amigo leitor, de onde tirou seu impulso para começar no Jiu-Jitsu e o que tirou de proveitoso da arte suave para sua vida? Comente conosco!

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