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Após finalizar, Thales Leites projeta luta contra Tim Kennedy no UFC

O katagatame de Thales Leites que apagou Boetsch. Foto: Jeff Bottari/Zuffa LLC via Getty Images

O katagatame de Thales Leites que apagou Boetsch. Foto: Jeff Bottari/Zuffa LLC via Getty Images

Na noite do último dia 31 de janeiro, sete brasileiros brilharam no octógono do UFC 183, realizado em Las Vegas, nos Estados Unidos. Porém, apenas um deles comemorou a quinta vitória seguida no octógono. Thales Leites finalizou Tim Boetsch no segundo round do combate, com um katagatame, seguindo uma previsão de Dedé Pederneiras, seu treinador e líder da Nova União.

A nova vitória faz o niteroiense, atual 10º colocado no ranking peso-médio (até 84,3kg) do evento, vislumbrar seu próximo oponente. Para ele, Tim Kennedy, oitavo na lista dos melhores da categoria, é o adversário ideal.

O bom momento de Thales Leites ficou completo no último final de semana. Após duas vitórias por decisão dos juízes e duas por nocaute desde sua volta ao UFC, em agosto de 2013, o faixa-preta de Jiu-Jitsu da Nova União se reencontrou com a vitória por finalização, a 14ª na carreira. Seu último triunfo conquistado na arte suave havia sido exatamente o último antes do regresso ao Ultimate, em março de 2012, contra Matt Horwich, também com um katagatame.

“Eu sempre busquei a finalização, mas sei que a luta começa em pé e tem que se desenrolar dessa forma. Está cada vez mais difícil derrubar o adversário, e é ainda difícil manter alguém no chão. A sensação de finalizar é maravilhosa, sou do jiu-jitsu e tenho o prazer de botar o quimono e treinar com meus amigos. Isso faz parte da minha profissão, mas também é um dos meus hobbies. O Dedé, antes da luta, falou sobre o katagatame e que eu venceria a luta dessa forma. Acabou acontecendo. Depois, disse que ele teve uma premonição, para me avisar de novo da próxima vez”, relembrou o lutador, aos risos.

Thales Leites não sabe o que é derrota desde outubro de 2010. Nesse período, foram oito lutas e um aproveitamento de 100%. A confiança que o bom momento traz faz o brasileiro projetar seu futuro. Assim, em sua análise, o norte-americano Tim Kennedy, ex-campeão do Strikeforce, aparece como a melhor opção.

“Eu não costumo escolhe adversários, deixo isso nas mãos do UFC, mas acredito que o Tim Kennedy seja a melhor opção para minha próxima luta. Eu quero sempre me manter entre os melhores, sempre respeitando meus oponentes. Ele é duro, está bem no ranking e seria uma luta interessante”, analisou.

Bônus para investir na filha e leilão beneficente de bermuda

A vitória sobre Boetsch rendeu a Thales dois bônus do UFC, um de luta da noite e outro de performance da noite. A premiação extra empolga o atleta da Nova União, mas não tira seu foco de investir em seus treinamentos e em sua filha Valentina, de 3 anos. Além disso, Thales participa de uma leilão beneficente para ajudar a pequena Raíssa, que sofre com uma doença rara chamada Epidermólise Bolhosa.

O lutador está leiloando a bermuda usada na vitória no UFC 183, e o valor integral do maior lance será destinado ao tratamento da menina. Os lances podem ser feitos através da página oficial do atleta no Facebook.

“Estou satisfeito com as coisas que eu tenho, vou usar esse dinheiro para investir no meu maior bem, que é minha filha, e em mim como profissional. O leilão vai ajudar muito a Raíssa, que tem uma doença bem complicada. Foi uma amiga que me pediu essa ajuda, e não pensei duas vezes em contribuir de alguma forma. O lance vencedor vai ajudar muito no tratamento dela”, garantiu.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

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