Crianças em ação no Jiu-Jitsu. Foto: Ivan Trindade/ GRACIEMAG
Quer ajudar a garantir um futuro confiante para seus pequenos, com menos temores, menos timidez e muito mais amigos hoje mesmo? É fácil: matricule o seus filho no Jiu-Jitsu.
Em conversa com GRACIEMAG, Ian Behring, faixa-preta da Sul Jiu-Jitsu, listou alguns dos principais benefícios que seu pequeno adquire com a prática da arte suave. Leia e se convença:
1. Consciência corporal
“O Jiu-Jitsu, por ser um esporte completo que movimenta o corpo todo e trabalha bastante a coordenação motora, acaba desenvolvendo uma consciência corporal diferenciada na criança que o pratica, principalmente nos exercícios que exigem golpes através de alavanca”.
2. Fortalecimento físico e mental
“O grande número de atividades, a diversidade de exercícios que o Jiu-Jitsu proporciona, aliada a pratica dos golpes, contribui para o fortalecimento físico. Inúmeras coisas contribuem para o desenvolvimento mental, como aprender a lidar com a derrota e com a vitória, a pressão dos treinos, as punições para atitudes não compatíveis com a filosofia do Jiu-Jitsu, além da conduta do professor que sempre deve instigar que o aluno de o seu melhor”.
3. Autocontrole a autoconfiança elevados
“Quando o aluno começa a ter noção de que pode machucar alguém de verdade, ele além de se sentir confiante, passa a controlar mais o seu comportamento. No momento que ele aprende como cair e dar quedas, ele sabe que isso machuca, e não ira derrubar seus amigos, por exemplo”.
4. Disciplina, limites e educação
“Como qualquer arte marcial, o Jiu-Jitsu propaga uma filosofia, e desde a primeira aula isso fica bem claro, ao mesmo tempo que são passadas as regras do tatame. Quando se trabalha com regras e limites, e para que esses sejam cumpridos, como acontece na vida, é necessário educar, e para isso punições são necessárias. Flexões de braço são muito utilizadas”.
5. Responsabilidade consigo e com o outro, principalmente
“Ao entrar no Jiu-Jitsu a criança aprende golpes que machucam, quebram, causam lesões serias, e ao ter consciência disso, é preciso cuidar do colega de treino, respeitar a desistência dele durante a luta, tendo atenção sempre que estiverem lutando ou praticando posição”.