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Wilson Ulhôa (CTE Domo) ensina: “Criamos atletas para o mundo, não para prendê-los conosco”

Wilson Ulhôa no CTE Domo. Foto: Arquivo pessoal

Faixa-preta e professor da nossa GMI Centro de Treinamento Esportivo Domo (CTE Domo), Wilson Ulhôa sustenta uma belíssima trajetória com o Jiu-JItsu na sua vida. Hoje, Wilson falou com a nossa equipe e trouxe impressões sobre a carreira, alianças feitas com a Domo e a projeção para o futuro dos campeões da arte suave. Confira!

GRACIEMAG: Quando você percebeu que viveria do e para o Jiu-Jitsu?
WILSON ULHÔA:
Eu dava aulas de judô desde 1996. Quando peguei a faixa-preta de Jiu-Jitsu, em 2005, segui o que já fazia até então. Isto é, transmitir, tecnicamente, valores formadores de caráter, como a disciplina, o respeito e a empatia. O CTE Domo existe há três anos, e foi um sonho que sempre carreguei comigo: montar um dojô voltado para a segurança dos atletas, onde priorizamos a impecável limpeza dos tatames – olímpicos –, num ambiente climatizado, uma vez que moramos numa das capitais mais quentes do país.

Qual foi a maior lição que você aprendeu nos tatames?
Sobre a igualdade. A igualdade que tanto buscamos em sociedade existe de fato na academia de Jiu-Jitsu. Lá não importa se você é rico ou pobre, forte ou fraco fisicamente, homem ou mulher, não importa sua cor – todos somos iguais dentro do dojo.

Por que o Espírito Santo?
O Espirito Santo não é minha terra natal, mas já me considero capixaba de coração. O capixaba é muito reservado e isso foi uma barreira no início, ainda mais que sou mineiro! Descobri então que o capixaba é guerreiro e batalhador – temos um estado bem pequeno mas com uma representatividade enorme no cenário do Jiu-Jitsu nacional e internacional, com vários campeões.

Onde a CTE Domo pretende estar em cinco, dez anos?
Queremos continuar transmitindo conhecimento, com muitas filiais. O foco de nossa academia é o Jiu-Jitsu completo. Temos alunos iniciantes, intermediários e avançados, dentre eles praticantes que querem aprender a arte como forma de manutenção da saúde, outros como uma válvula de escape da correria do dia a dia, e temos competidores. Em apenas três anos de existência já formamos vários campeões brasileiros, um campeão mundial adulto e uma campeã mundial master faixa-preta. Hoje estamos focados na base, na garotada, que serão nossos futuros campeões.

Qual é a sua primeira lembrança de kimono?
Foi ali pelos 10 anos de idade, no judô. Quando me mudei de Minas para o Rio, conheci mestre Eduardo Soares, que era professor de judô e me levou para treinar com Ricardo de la Riva em Copacabana – e foi aí que meu fascínio pelo Jiu-Jitsu começou. De la Riva é um monstro, de conhecimento, de educação, carisma e empatia. Peguei a faixa-preta com Eduardo “Duda” Soares com De la Riva. Apesar de hoje estarmos filiados à Atos, Duda e De la Riva sempre estarão presentes em meu coração com toda a gratidão.

Wilson segue competindo em paralelo as aulas no CTE Domo. Foto: Arquivo pessoal

Como surgiu essa parceria com a Atos?
A parceria foi resultado do que a Domo estava buscando: organização, metodologia, profissionalismo e suporte. A vantagem das parcerias é que podemos dar ao atleta uma oportunidade de crescimento, visto que no Brasil o Jiu-Jitsu profissional vem caminhando a passos lentos. Com o suporte que a Atos nos dá, podemos enviar nossos atletas para camps nos EUA por exemplo. Este ano mandei nosso atleta Matheus Menezes, o Teteu, para o camp em março e ele voltou com o ouro do Mundial. Para nós, que criamos os atletas para o mundo e não para prendê-los conosco, essa parceria é fundamental.

Qual a maior dificuldade de montar uma boa academia hoje, professor?
A grande dificuldade, ao meu ver, é a mudança de hábitos. Atletas e alunos de Jiu-Jitsu ainda não enxergam a academia como empresa, que tem vários custos e despesas. Mas o maior erro que a gente comete, e sei que também sou responsável, é misturar o social com o comercial. Não consigo fechar a porta para um atleta que chega a mim e diz que não pode pagar. Aí sempre digo comigo mesmo: esse é o último, e nesse último já temos uns 30 (risos)!

Qual é a dica para quem quer abrir uma academia?
Busque ser o melhor, oferecer o melhor para o seu público. Veja o que as boas academias (nos EUA inclusive) estão fazendo, nivele-se sempre pelo melhor. Coloque-se no lugar do aluno e faça sempre o certo, mesmo que todos estejam fazendo o errado.

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