A uma semana do início da última seletiva do WPJJC, marcada para a cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul, as feras bravas do Jiu-Jitsu já se preparam para fazer bonito no ginásio José Francisco Perini. E as belas também.
A paulista Michelle Nicolini, estrela do competente time feminino da CheckMat, quer manter o ritmo e buscar a viagem para Abu Dhabi com tudo pago. No entanto, ela confessa que ainda não se sente 100%, devido a uma lesão sofrida no Europeu de Jiu-Jitsu, mês passado.
Michelle conversou com o GRACIEMAG.com e detalhou seus preparativos para a seletiva do WPJJC, e nos ensinou algumas coisas.
GRACIEMAG: Como você chega para a seletiva de Gramado?
MICHELLE NICOLINI: Eu estou bem concentrada nesta missão de vencer em Abu Dhabi, em abril. Eu já sei que, mesmo se eu não vencer em Gramado, eu estarei lá, se não vier a passagem eu vou pagar e me inscrever. Mas estou me sentindo bem, acho que ainda não estou 100% após a lesão no Europeu mas resolvi lutar a seletiva mesmo assim. Buscarei meu melhor, vou lutar para frente como de costume, buscando impor meu jogo e sair de lá com o pacote completo para Abu Dhabi. Por ser a última chance, acho que Gramado vai receber bastante gente boa. Além disso, a data é perfeita, pois é distante de outras grandes competições. Eu quero lutar. Lutei o Europeu mas sinto como se não tivesse participado…
Como está essa recuperação das feridas do Europeu?
A lesão na perna está praticamente curada. O médico que me avaliou na Alemanha disse que eu tive sorte, que o músculo posterior da coxa não se rompeu, mas que estava cheio de hematomas e bem estirado. Ele falou que eu poderia treinar se não sentisse dor, e foi o que fiz. Voltei a treinar uma semana depois de me machucar e fui aumentando o ritmo. Hoje me sinto bem e sem dor. Em dez anos de competições eu nunca tinha me machucado, e a sensação foi bem ruim.
Como fica sua cabeça antes de lutar um evento como esta seletiva em Gramado?
Fico tranquila. Já participei de várias seletivas, acho que costumo atuar bem mas sempre alguma coisa me acontece. Seja como for, eu não sou do tipo que se obriga a vencer, que entra com esta pressão. Em seletivas e eventos com boas premiações parece que o pessoal luta com muito mais coração, mas também pondera mais ao lutar. Acho que ninguém quer perder o prêmio.
Alguma novidade para os fãs?
A novidade é que vou lutar na categoria de cima, porque a Marina Ribeiro deve ir na de baixo. Meu jogo é o mesmo, mas se a adversária for muito maior eu tenho de pensar em coisas diferentes. Mas isso é na hora mesmo. Ainda não sei quem estará na minha categoria, mas espero várias lutas.
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