No Jiu-Jitsu, como um sábio já disse, não é o aluno que recebe a faixa; é a faixa que recebe o aluno. A nova graduação acontece naturalmente, como um prêmio ao esforço, à dedicação e à postura de cada praticante. A beleza democrática do Jiu-Jitsu brasileiro reside aí: é o professor, e somente ele, que sabe se o aluno merece ou não a “promoção”.
E o que muda de um estágio para outro? Por exemplo, o que diferencia um faixa-azul de um branca? Muda apenas a técnica e na experiência? Ou há algo mais substancial e subjetivo entre um e outro?
Buscando definições para esta nobre e populosa classe dos faixas-azuis de Jiu-Jitsu, GRACIEMAG hoje lembra a você que, no fundo, um faixa-azul é apenas um faixa-branca que…:
… voltou no dia seguinte
… aprendeu a colar o quadril no tatame
… aplica um golpe sempre com um plano B engatilhado
… não perde o armlock da montada toda vez, pois sabe pesar a perna
… chega cedo para o treino
… não batuca dizendo: “ai, cansei”
… entendeu o conceito das principais posições, e não repete apenas o que lhe é mostrado, como um robô
… movimenta todas as partes do corpo com harmonia, e não esquece de usar as pernas quando usa os braços
… estuda o Jiu-Jitsu fora da academia, em vídeos e artigos encontrados em GRACIEMAG
… dá mais orgulho do que trabalho ao professor.
E para você, sagaz leitor? Um faixa-azul de Jiu-Jitsu é um faixa-branca que aprendeu o quê? Comente com a gente.
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