O UFC completou, na última terça-feira, 20 anos de existência. Nos últimos seis, diversos brasileiros ocuparam postos de estrelas da organização, entre eles Wanderlei Silva, um dos mais queridos pelos fãs. Campeão do extinto PRIDE, posteriormente incorporado pelo Ultimate, o “Cachorro Louco” ficou conhecido por dar show sempre que está em ação, e foi parte fundamental do crescimento do evento e do MMA no Brasil.
Prova de sua popularidade é que ele foi escalado pela segunda vez em três edições para ser técnico do reality show “The Ultimate Fighter”, a ser gravado em 2014. Com a experiência de nove lutas no UFC e de muitas ações fora do octógono, Wanderlei Silva aponta os caminhos para o desenvolvimento do evento e do esporte nesse momento especial.
“Penso que o próximo passo do UFC é investir mais no lado social. O UFC é uma organização poderosa e precisa ajudar a levar a arte marcial a quem não pode pagar. Hoje, a luta está muito elitizada e é importante abrir os olhos para esse povo mais carente, devolver ao esporte tudo o que ele nos proporciona”, analisa Wand, que recentemente esteve no Brasil para dar início ao seu projeto de academia social em Campina Grande, na Paraíba.
Popular em quase todo o mundo, o UFC já esteve no Brasil 12 vezes, e chegou a países como China, Singapura, Austrália e Suécia. No entanto, grandes centros como Nova York e França, ainda seguem proibindo o MMA. Wanderlei Silva é parte integrante dos planos não só da organização, mas daqueles que defendem o esporte, para essa expansão.
“Há sete anos faço campanha para liberar o UFC na França, e não entendo como é proibido em Nova York. Acho que de 2014 não passa a legalização nesses dois lugares, não tem como segurar mais. Vai ser incrível abrir oportunidades de trabalho para atletas de Nova York e da França”, projeta.
Wanderlei Silva chega em dezembro ao Brasil para se preparar para as gravações da terceira temporada do “TUF Brasil”, na qual será um dos treinadores, ao lado do americano, rival e falastrão, Chael Sonnen. Depois do evento, os dois se enfrentarão, e o palco pedido pelo brasileiro é o Maracanã. Mesmo que para isso ele tenha de dar uma força extra.
“O Brasil está pronto para sediar grandes eventos e vamos provar isso quando a luta contra o Sonnen for no Maracanã. Quero que seja com público igual ao da Copa do Mundo de 1950, com 110 mil pessoas no local, se puder. Se não vender tudo, o que sobrar de ingresso eu compro e distribuo”, afirma.
(Fonte: Assessoria de imprensa)
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