A primeira de seis etapas da Copa Gaúcha de Jiu-Jitsu será realizada neste domingo, dia 5 de maio, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O evento, que ocorre no ginásio da PUCRS, estava marcado para abril deste ano, mas o calendário foi alterado por conta do acidente ocorrido na boate Kiss, o que fez com que a Federação Gaúcha de Jiu-Jitsu colocasse o evento para este mês.
“Foi algo muito triste, que mexeu com todas as esferas da sociedade gaúcha. Ficamos de luto, assim como o Brasil inteiro. Santa Maria é uma cidade muito forte no Jiu-Jitsu aqui no estado e a prefeitura tinha garantido apoio total. Já estava tudo certo para que a primeira etapa fosse lá. Na hora da tragédia, já nos colocamos à disposição para o que fosse preciso”, disse Fernando Paradeda, tricampeão mundial e hoje presidente da Federação Gaúcha de Jiu-Jitsu, a FGJJ.
Com 450 inscritos de academias, que devem estar agremiadas à FGJJ, o evento irá fornecer passagens aos campeões para a disputa do Rio Open, campeonato que acontece no Rio de Janeiro no final de julho. Uma das inovações da competição é o sistema itinerante, permitindo que seis diferentes cidades do estado sejam sede ao longo do ano.
O sistema de premiação também foi alterado. Chamadas de “Primes”, as três primeiras competições terão peso um e as três últimas terão peso dois. Ao longo do calendário de eventos, serão distribuídas passagens para disputas internacionais, como o campeonato Europeu em Portugal, o Panamericano nos Estados Unidos e o Mundial nos Emirados Árabes. Quem somar mais pontos ao longo das seis edições, garante presença no mundial dos Estados Unidos.
“É uma maneira que encontramos de manter os competidores motivados até o final do circuito. Quem começar bem, precisará manter. E quem não iniciar da maneira que gostaria, terá a chance de se recuperar até o encerramento da temporada. Estamos felizes com a aceitação dos atletas em relação a isso. Também procuramos oferecer viagens como prêmios para que eles possam conhecer novas escolas de Jiu-Jitsu. O contato com outras culturas faz o atleta evoluir. Se pudermos contribuir nesse processo, teremos feito a nossa parte”, explica Luciana Rangel, sócia da Pro Sports, empresa de eventos de luta que organiza as etapas do estadual.
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