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Técnica, resgate e superstição: as 1.001 utilidades da faixa de Jiu-Jitsu

Amarrando a faixa-preta. Foto: Gustavo Aragão

A faixa de Jiu-Jitsu e sua importância para os grandes atletas da arte suave. Foto: Gustavo Aragão

O que a faixa representa para você, fiel praticante de Jiu-Jitsu?

Uma singela tira usada para amarrar o paletó do kimono, cuja cor indica o quanto o lutador já caminhou?

Um pedaço de pano costurado de oito a 12 vezes, que mede até 3m20cm de comprimento e tem entre cinco e sete centímetros de largura?

Um presente conquistado com honra e sangue, e passado de pai para filho?

Ou é como a espada do samurai, que deve ser sempre louvada e jamais lavada?

Para muitos mestres, é tudo isso – e mais um pouco, como você lê neste artigo exclusivo de GRACIEMAG.

Verão de 1998. Hoje tricampeão mundial de Jiu-Jitsu e veterano do MMA, Vitor “Shaolin” Ribeiro decidiu pegar o carro e seguir com um grupo de amigos e parentes para a Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. Shaolin, que andava sempre com a faixa-preta e o kimono na mala do carro, percebeu algo estranho com o carro e encostou na rodovia.

“Um caminhoneiro se ofereceu para nos rebocar até um posto de gasolina”, recordou Shaolin, ao repórter Ivan Trindade. “Mas ninguém tinha corda ou guincho. A salvação foi a faixa. Dobramos a bichinha para ficar mais forte e ela aguentou o tranco. O problema no carro foi consertado rapidamente e as férias foram ótimas”, disse o professor, agradecido à faixa velha de guerra. Jiu-Jitsu de alta tensão é isso.

 Jacaré e a faixa de Tererê

Quem também agradece à tira de pano, e a trata como amuleto, é o bicampeão mundial absoluto e astro do UFC Ronaldo “Jacaré” Souza.

O amazonense foi graduado faixa-preta no pódio do Mundial, após faturar o absoluto marrom em 2003. De presente, recebeu a faixa-preta do amigo Fernando Tererê, que acabara de vencer o Mundial também, em grande estilo, ao bater o rival Marcelo Garcia.

“A faixa deu sorte, pois foi com ela que conquistei meus dois ouros absolutos, em 2004 e 2005”, recordou Jacaré. “Depois dali, passei a não usá-la mais, para não desgastar demais. Virou peça de museu, emoldurada na parede. É minha faixa de estimação.”

Quem também tem uma história com a faixa é o cracaço Roger Gracie: “Meu pai, Maurição, comprou uma faixa linda no Japão, preta, da marca Mizuno, quando eu ainda era faixa-azul. Ficou cinco anos guardada, aquela expectativa. Quando eu finalmente fui graduado, o Filipe Jerry pegou a faixa e passou a usar. Resultado: depois de cinco anos de longa espera, a faixa está na cintura de um amigo”, riu o Gracie, para quem a faixa também é um ponto de apoio importante para algumas técnicas.

“A faixa é parte do kimono. Na final do Pan 2006, usei a faixa do meu oponente para encaixar o triângulo. É sempre útil”, atestou Roger, dez títulos mundiais, sendo três absolutos.

Ronaldo Jacaré também é do time de quem mira a faixa rival: “Tem vezes que estou passando a guarda e fico de olho na faixa: se o camarada me deixar botar a mão na faixa dele, um abraço! Passei”.

E para você, leitor? Como a faixa o ajuda no dia a dia, dentro ou fora da academia? Conte uma boa história e vire artigo no GRACIEMAG.com.

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