Augusto Mendes, o “Tanquinho”, está com agenda cheia. No fim de semana que vem, o professor da Soul Fighters disputa o peso e provavelmente o absoluto do US Open, em San José, evento tradicional dos EUA que chega a sua 17ª edição.
O torneio, organizado pelo carioca Claudio França, encerra suas inscrições nesta segunda-feira, às 23h59, horário da Califa, portanto é bom correr. Será sorteada uma passagem Califa-Nova York entre os competidores.
No clima do US Open e da Copa Pódio, ano que vem, Tanquinho falou ao GRACIEMAG.com sobre seu recente retorno, o duelo com JT Torres na final do Boston Open e muito mais.
GRACIEMAG: Após cirurgia delicada, você tem mantido um bom ritmo de competições. Como se sente?
AUGUSTO TANQUINHO: Estou muito feliz por ter voltado a lutar! Depois de passar o que passei, com a cirurgia delicada nas costas, fisioterapia e o fato de precisar voltar do zero fisicamente e tecnicamente, acho que os resultados não foram maus. Venci o Las Vegas Open e o American Nationals, e fiquei com a medalha de prata no Boston Open. Ainda não estou 100% mas estou treinando muito, encarei atletas realmente muito bons e isso vai me ajudar a melhorar.
Como foi a final do Boston Open, com o JT, na sua visão?
Foi uma boa luta. Perdi nas vantagens para ele, acho que cansei perto do final, mas tive vários erros técnicos no decorrer da luta que fizeram a diferença. Ainda não estou com o tempo perfeito das posições e isso contra um atleta do nível do JT é fatal. Você não pode errar. Mas estou trabalhando duro na academia e no American Nationals já senti uma melhora.
Como está sua expectativa para o US Open 17, que ocorre no fim de semana em San José?
É a melhor possível, o US Open é um dos maiores eventos de Jiu-Jitsu dos EUA, só perde para o Mundial e Pan da IBJJF na minha visão. É um evento com uma organização impecável e excelentes atletas, quem ainda não foi vale a ida. Estou fazendo minha preparação como sempre – dou uma ênfase maior na parte de condicionamento, e faço muito drill para pegar o tempo das posições. Talvez eu apareça no absoluto também, vai ser divertido.
Marcada para janeiro, a Copa Pódio criou agora este duelo casado, onde os homens lutam primeiro e a disputa termina com a luta das namoradas. Como você está prevendo esta luta ao lado de sua namorada Mackenzie?
A Copa Pódio, através do Jeferson Maycá, tem uma proposta legal de valorizar os astros do Jiu-Jitsu, e a cada evento vem se superando. Vamos fazer parte da primeira luta de casais da história do Jiu-Jitsu, isso deixa a gente muito feliz. A Mackenzie é uma atleta fora do normal, extremamente comprometida e sempre buscando melhorar. Isso só me faz crescer também. Acho que a ideia é um ótimo incentivo para todos os casais que treinam Jiu-Jitsu e até para incentivar maridos e esposas a começarem a treinar.
Você enfrenta o Davi Ramos na Copa Pódio. Como acha que será?
Pedreira, né! O Davi é um excelente atleta e um grande amigo. Já lutamos duas vezes, e está 1 a 1. Estou certo de que será uma ótima luta e vamos levantar o público lá. Tem tudo para ser uma das melhores lutas da noite.
A luta de casais envolve suar e depois orientar a namorada. Como vai funcionar a estratégia e tudo mais?
Falta tempo ainda, e como temos outros campeonatos pela frente não traçamos a estratégia ainda. Normalmente já fico nervoso vendo a Mackenzie lutar… Acho que agora será pior ainda, porque ela terá de começar a lutar a partir do placar que eu deixar para ela. Então espero não deixar muita responsabilidade nas mãos dela.
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