Na entrevista exclusiva dada em GRACIEMAG #266, que sai para os assinantes em formato digital no dia 5 de abril, o campeão aposentado do UFC Rodrigo “Minotauro” Nogueira avaliou o cenário atual do esporte, onde a audiência que batia fácil os 300 mil pacotes vendidos de pay-per-view há uns anos agora luta para voltar ao mesmo patamar.
Para Minota, que celebra em junho 20 anos como lutador profissional, a entressafra de ídolos já passou, e o UFC vai recuperar a atenção dos espectadores brasileiros.
Quando o repórter Marcelo Dunlop lhe perguntou se o UFC vive ainda a entressafra, Minota mandou:
“Não mais, creio. Acho que no Brasil tivemos um período de entressafra sim, mas que está chegando ao fim. O brasileiro gosta de acompanhar o esporte mas gosta mais do campeão. Ele gosta de ter heróis. Basta lembrarmos da Fórmula 1, em que a gente teve pilotos excelentes, mas se não era o número um, era estigmatizado como lento.
“No UFC temos muitos top 3, top 5, top 10, mas o grande público não se interessa. Mas, depois dessa entressafra, alguns novos heróis já começam a surgir: o Thiago Marreta, o Paulo Borrachinha, a Jéssica Bate-Estaca, o Johnny Walker, o próprio Kron, que começou agora”.
E quem seria então o lutador favorito do astro baiano, hoje manager do UFC? Aquele ou aquela lutadora que faz o Minotauro se empolgar na poltrona?
“O Johnny Walker me empolga muito, assim como o Borrachinha. Mas eu acho que há dois fenômenos, atletas realmente diferenciados, prestes a explodir no UFC brasileiro: o Marlon Moraes e o Raoni Barcelos. Ambos estão no peso-galo e já têm 30 anos, mas prometem ainda dar muita alegria. A Jéssica Bate-Estaca é outra das minhas favoritas, ela vem ajudando a quebrar muitos paradigmas no MMA feminino.”
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