No próximo sábado, 16 de novembro, o UFC realiza sua edição 167 em comemoração aos 20 anos de existência. O evento especial será em Las Vegas, com repercussão mundial, e Gleison Tibau é parte marcante dessa história. Desde 2006 sob contrato com a organização, ele já atuou 20 vezes no octógono, e vai defender seu recorde no dia 28 de dezembro, no UFC 168, contra o americano Michael Johnson, na primeira de mais 20 batalhas que tem em mente para os próximos oito anos.
Até hoje, somente 12 atletas, todos estrangeiros, entre eles Randy Couture, Tito Ortiz e Chuck Liddel, alcançaram este feito. A primeira luta de Tibau foi no longínquo UFC 35, contra Nick Diaz, e desde então foram 13 vitórias e 7 derrotas, sendo que nas últimas duas vezes que esteve em ação, saiu com a vitória, sobre Josh Cholish e Jamie Varner, no UFC de Jaraguá do Sul, em maio, e no UFC 164, em Milwaukee, nos EUA, respectivamente. O potiguar relembra as mudanças no UFC e no MMA nesses sete anos:
“Eram outros tempos quando estreei. O show era bem menos impactante como é hoje, o UFC não tinha o prestígio e o reconhecimento atuais, nem nos Estados Unidos nem no Brasil. Muita coisa mudou nesse período, o esporte ficou mais profissional, ganhou mais investimento e isso tudo transforma o MMA para melhor. Minha previsão é de que o UFC e o esporte ainda cresçam muito mais, porque luta é algo fascinante”, projeta.
O recorde de Tibau o coloca à frente de grandes nomes da história do MMA nacional, como Anderson Silva, Rodrigo Minotauro, Wanderlei Silva e Vitor Belfort. Natural da pequena Tibau, cidade a 323km da capital Natal, e na divisa com o Ceará, ele não consegue a medir a felicidade de estar no meio de tantas feras e de poder levar o nome de sua terra ao mundo.
“Sou um privilegiado por ser o brasileiro que mais lutou na história do evento. Logo o Brasil, que é o celeiro de grandes campeões de MMA, e sou eu quem mais representou o país no principal evento de luta do mundo. Um cara que saiu do Rio Grande do Norte, de Tibau, terra que amo, e conquistou tudo isso. Me sinto extremamente honrado”, orgulha-se.
O lutador potiguar ainda almeja um recorde histórico, que ninguém tem e nem imagina ter: 40 lutas dentro do Ultimate. Com mais oito anos lutando em alto nível, segundo suas contas, ele se reserva no direito de sonhar.
“Quero completar 40 lutas pelo UFC (risos). Tenho 30 anos, quero lutar mais alguns anos, até os 38, talvez. Sempre foi e sempre será uma honra lutar no octógono do UFC”.
(Fonte: Assessoria de imprensa)
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