Empolgado com o desafio, Rafael revelou que há muitos anos vem acompanhando as performances de seu oponente e apostou em um duelo de tirar o fôlego. Antes de ingressarem no UFC, os atletas foram contemporâneos no Strikeforce, extinto evento no qual Feijão foi detentor do cinturão dos meio-pesados e onde Ovince St-Preux conquistou a marca de seis vitórias e apenas uma derrota.
“O Ovince é lutador muito duro e agressivo. Possui um estilo muito parecido com o meu. Já acompanho as lutas dele desde o Strikeforce. Em seu último combate, assim como eu, acabou caindo no jogo Bader, que gosta de controlar a luta e não se expor. Mas isso já é passado. Pelo nosso estilo de luta, tenho certeza que vamos protagonizar um grande espetáculo e que vai levantar a galera”, disse Rafael Feijão.
Reconhecido por sua grande explosão muscular e por partir para cima de seus oponentes, o paulista, radicado em Cuiabá, lamentou a má apresentação em sua última aparição no octógono, e revelou mudanças em sua preparação em busca de ascensão na categoria.
“Infelizmente, no meu último combate não consegui me encontrar no octógono e mostrar todo o meu potencial. Mas refleti muito sobre tudo o que aconteceu, sentei com os meus treinadores e analisamos todos os erros que foram cometidos. Mudei bastante coisa nos meus treinamentos para conseguir explorar a minha maior qualidade, que é a agressividade. Em novembro, vocês podem ter certeza que vou me apresentar muito melhor, me movimentando mais, ditando o ritmo da luta e sendo agressivo”, afirmou.
Das 12 vitórias obtidas por Feijão na carreira, 11 são foram por nocaute, fato que enche de confiança o atleta do Team Nogueira, apesar das grandes qualidades de seu adversário na luta em pé.
“Torço muito para que o Ovince venha trocar comigo, sempre que peguei lutadores que vieram para trocação, graças a Deus, tive êxito e consegui nocautear. Apesar do estilo dele pouco ortodoxo, acredito que ele não conseguirá me surpreender. Tenho parceiros de treino que fazem o mesmo tipo de jogo, trocando de base, jogando de canhoto, então vai ser algo normal para mim. Ele no chão também faz algumas coisas diferentes, mas confio muito no meu Jiu-Jitsu. Vou entrar muito focado, e vou chegar melhor do que ele, tanto no chão quanto em pé”, concluiu.
(Fonte: Assessoria de imprensa)
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