A categoria faixa-preta do Brasileiro de Jiu-Jitsu, que rolou no último domingo, dia 1, serviu não só para consagrar conhecidos nomes da arte suave, mas também para revelar novos talentos à comunidade do Jiu-Jitsu.
Além das feras Guilherme Augusto (Alliance) e Miguel Angel(Nova União), que brilharam no peso pesado ao desbancar os favoritos Dimitrius Souza e Cássio Francis, outro nome na faixa-preta arrepiou o ginásio José Correa, em Barueri. O nome dele é Alex “Biloca” Aparecido, campeão no super pesado. GRACIEMAG foi atrás de Alex para saber um pouco mais do atleta que parou o favorito Erberth Santos, em semifinal eletrizante, com um belo triângulo.
Natural de Itumbiara, Goiás, Alex entrou para o Jiu-Jitsu com 20 anos de idade. Apesar de ter começado relativamente tarde o atleta se destacou logo por seu ímpeto competitivo, isso ao iniciar sua jornada na academia Atrium, com o professor Rodrigo Castro. Desde sempre, Alex tinha o sonho de ser campeão Brasileiro, e quase foi em 2010, mas uma lesão o impediu de fazer a final com um tal de Marcus Buchecha, na época.
Depois de três anos parado por problemas pessoais, a fera foi solta mais uma vez nos tatames da vida. Só em 2015, o casca-grossa conquistou o ouro no Floripa Open, Brasília Open, o vice no Curitiba Open e terceiro lugar no Rio Open. Mas foi no Brasileiro de 2016 que Alex colocou seu nome na jogada.
Já defendendo a NS Brotherhood, do amigo e instrutor Leandro Lo, se jogou no super pesado. Ele finalizou suas duas primeira lutas no estrangulamento pelas costas, mas nas quartas de final sofreu um forte ataque no pé, e ficou lesionado. Alex até pensou em deixar a competição, mas o conselho de Lo foi crucial para a conquista do ouro:
“Nem enfaixa, Alex. Começa a andar para o sangue não esfriar e segue. Se quiser ser campeão vai lutar assim para ser campeão”, após a dica e injeção de ânimo, ele encarou a pressão de Erberth na semifinal, e acabou saindo vitorioso após o triângulo salvador.
“Ataquei na omoplata e o Erberth defendeu com o triângulo já encaixado. Eu ajustava e ouvia a galera gritando, me incentivando. Foi a sensação mais louca da minha vida”, disse a fera.
Na final, em uma luta mais cautelosa e com o pé muito inchado, Alex venceu por uma vantagem e se sagrou campeão brasileiro sobre Rodrigo Martins (G13). Agora, o faixa-preta pretende tentar uma vaga para lutar o World Pro de Abu Dhabi, já que os planos para o Mundial da IBJJF ficaram para trás por conta de problemas com o visto.
E para você, amigo leitor, quem foi o grande destaque desse Brasileiro de Jiu-Jitsu de 2016? Poste nos comentários!
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