O UFC, que fará sua segunda edição em Abu Dhabi no próximo dia 11 de abril, na ilha de Yas Marina, não quer ganhar somente os Emirados Árabes.
Empresa parceira do Ultimate na região, a Flash Entertainment divulgou, recentemente, que pretende fazer um alto investimento para os próximos dois anos no Oriente Médio e no norte da África.
Em entrevista a jornais locais, John Lickrish, diretor da Flash, confirmou que estão previstos mais cinco eventos na região. Entre os países cogitados pelo empresário, estão Turquia, Líbano, Jordânia e Arábia Saudita.
O MMA na região tem de fato crescido, com grandes eventos em Dubai e até em áreas politicamente tensas como o Iraque. Isso tem aumentado o interesse da mídia e criado espaços para produções arrojadas, como o Desert Force, evento que inaugurou uma nova edição no Bahrein, com total apoio da família real do país do Golfo Pérsico.
“O MMA hoje já atrai atletas de todos os países árabes. Estamos vivendo um momento mágico do esporte e temos de saber aproveitá-lo ao máximo para criarmos os ídolos locais”, diz Zaid Abu-Soud, promotor do Desert Force.
Os principais canais de televisão como a MBC, a Abu Dhabi Sport TV e a Fox estão lançando ou em fase de produção de diversos realitys shows que exibem a vida e o treinamento dos lutadores árabes de MMA.
Deve ser anunciado, nos próximos dias, ainda, um “TUF” árabe, e dois nomes do Jiu-Jitsu já foram cogitados: o faixa-marrom americano de origem marroquina Anis Al-Hajjajy (ATT) e o faixa-preta brasileiro de origem palestina Gabriel Tayeh (Sul Jiu Jitsu).
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