Nivaldo Oliveira utilizou o Pan e o Brasileiro, em abril, como teste de fogo para o Campeonato Mundial de Jiu-Jitsu, que começou hoje em Long Beach, na Califórnia.
No Pan, o faixa-preta da CheckMat foi parado na final do pesado por Roberto Tussa, e no Brasileiro ficou com a medalha de bronze no peso e no aberto. Nada que abale o casca-grossa, que garantiu que tudo isso foi uma preparação para abocanhar o título mundial.
Nivaldo está na categoria da “morte” e pelas chaves divulgadas pela IBJJF, competirá ao lado de Nilson Ricardo, Kevin Casey, Rogério Pinheiro, Fabiano Junior e Alexandro Ceconi. Se sobreviver, deve encarar Rodolfo Vieira na semifinal.
Em papo com GRACIEMAG, Nivaldo falou sobre os treinos e as lições que aprendeu com as últimas derrotas. Confira.
GRACIEMAG: Como foram os treinos com o pessoal da CheckMat, na Califórnia?
NIVALDO OLIVEIRA: Os treinos foram muito bons e fortes. Todo mundo treinando, focado e se ajudando. Temos competidores de todos os pesos na faixa-preta, desde o mais levinho até os pesadões. Isso ajuda a ajustar todos os tipos de posições. Mas, o melhor de tudo foi que nosso professor Leonardo Vieira estava à frente de toda preparação aqui na Califa. Não especifiquei nada demais no meu treino, pois sempre estamos em diferentes posições na luta. Fazendo guarda ou passando, temos que estar preparados para tudo. Porém, procurei ajustar alguns detalhes de passagem de guarda. Fiz bons treinos de judô com o pessoal na Paraíba também, para completar mais meu jogo.
Você vem de derrota no Pan e no Brasileiro. O que ajustou depois do revés?
O maior aprendizado é procurar errar menos e não lutar o absoluto para chegar com 100% de energia no peso. Eu me amarro em lutar o absoluto, mas as lutas são desgastantes e acabam comprometendo um pouco a performance na categoria. Eu ajustei todos os erros que eu cometi nessas últimas competições. Agora no Mundial, chego com a cabeça boa e pronto para lutar com qualquer um. Eu estou mais maduro e inteligente. Tudo que aconteceu nas outras competições foi uma preparação para esse grande torneio. Nele vão estar os melhores atletas do mundo da categoria e vai ser bem legal de lutar.
Como você analisa a categoria da “morte”, no Mundial da IBJJF?
Tem muita gente com chance de chegar à final. O caminho está complicado, essa categoria está duríssima. Cada luta vai ser como uma final, mas todos já sabem que essa competição é assim mesmo. Vou sair na porrada e fazer o que mais amo, que é lutar.
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