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Michael Langhi comenta como faz para se manter invicto no Jiu-Jitsu sem kimono

Michael Langhi na final do Mundial Sem Kimono 2015

Michael Langhi na final do Mundial Sem Kimono 2015, contra Mansher Khera. Fotos: Ivan Trindade

Campeão mundial de Jiu-Jitsu sem kimono pela IBJJF no último domingo, 8 de novembro, na Pirâmide da Califórnia, o astro da Alliance Michael Langhi manteve o bom retrospecto sem o paletó de algodão. Na final do peso leve, Michael venceu o duríssimo Mansher Khera nos pontos e ficou com mais um ouro para a coleção.

Em conversa com a equipe GRACIEMAG, Langhi lembrou que competiu muito pouco sem kimono na vida. Em compensação, ganhou todos os torneios que disputou, e não foram campeonatos quaisquer.

“É curioso, mas até hoje lutei só três campeonatos sem kimono: o Brasileiro, o Europeu e agora o Mundial. Graças a Deus ganhei os três, estou invicto no No-Gi”, riu a fera. “Agora vou me planejar para completar o grand slam, só falta o Pan Sem Kimono!”, dispara.

Se no ADCC Langhi ainda não teve chances – este ano o convidado da Alliance foi Lucas Lepri –, o professor comemorou muito o Mundial – nõo só o título, mas o aprendizado conquistado juntamente com o ouro.

“Aprendo em todas as lutas que faço, nas que perco principalmente, mas também nas que ganho. O macete é que jamais podemos nos dar por satisfeitos. Já estou estudando algumas coisas que tenho que mudar e mais uma outra que preciso melhorar para as próximas competições”, analisou.

Atual campeão mundial com e sem kimono, Langhi não vê tantas diferenças no quesito preparação:

“Na verdade não tem diferença, o caminho é o mesmo: treinar e trabalhar duro, e se dedicar o máximo possível, e ter a mente aberta pra aprender”, resume. “Para esse campeonato eu treinei muito, me dediquei bastante, e estava preparado para tudo, fosse raspar ou passar. O Rubens Cobrinha, que sempre me ajuda, traçou minhas estratégias a cada luta, o que foi decisivo”.

Ás na guarda-aranha no Jiu-Jitsu esportivo, Langhi contou como substitui sua guarda favorita nos treinos e torneios sem kimono.

“Eu passo a jogar por cima”, diz. “Mas quando caio por baixo uso a De la Riva invertida. O que gosto mesmo é de me embolar com o adversário, e assim luto pronto para jogar em qualquer área, como fiz nesse Mundial Sem Kimono 2015”, conclui a fera, que fez questão de deixar seus agradecimentos por mais um ano perfeito:

“À minha esposa Renata, minha família, meus professores, ao Fabio Gurgel pelo treino diário, e a Thomas Lisboa que me ajudou muito no treino e no meu jogo sem kimono, assim como todos os meus companheiros de equipe, por sempre extraírem o melhor de mim”.

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