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Mario Reis dá receita para sua equipe vencer geral no Jiu-Jitsu

Professor Mario Reis com seu time de competição, reunido no famoso treino do meio-dia. Foto: Reprodução

Você sabe qual academia teve mais medalhas no masculino adulto do Mundial? Em todo torneio de grande porte da IBJJF, além das lutas nos tatames, outra disputa que chama a atenção é a corrida de pontuação por equipes. A Alliance levou a melhor no Mundial de Jiu-Jitsu 2019, o campeonato mais disputado do ano. Mas para somar tal pontuação, uma academia em questão trouxe um fôlego a mais na contagem.

“Tivemos dez medalhas”, apontou o professor Mario Reis, líder da Alliance/Mario Reis, em Porto Alegre. “Três na faixa-azul, dois na faixa-roxa, quatro na marrom e um na faixa-preta. Todas as faixas foram contempladas no Mundial.”

Para o professor, o bom resultado vai além dos treinos incessantes, drills, preparação física e trabalho mental. Para alcançar o melhor do atleta, um ambiente equilibrado e amistoso, repleto de campeões com o mesmo propósito, pode ser a chave do sucesso. E se engana quem pensa que o atleta, para alcançar o seu ápice esportivo, precisa respirar Jiu-Jitsu 24 horas por dia.

“Dos nossos dez medalhistas no adulto masculino no Mundial 2019, apenas um se dá ao luxo de só treinar Jiu-Jitsu, que é o Nicolas Meregali”, revelou Mario Reis. “Os demais todos trabalham ou estudam além de se dedicarem nos treinos. Não estavam focados apenas nas competição e mesmo assim obtiveram um grande resultado no maior torneio do Jiu-Jitsu.”

Para entender melhor como funciona a fórmula vencedora de Mario e desvendar alguns detalhes da mística que envolve treinar na Alliance Mario Reis, conversamos com o professor sobre as estratégias adotadas no time, para trazer o melhor ambiente para seus competidores e extrair o melhor de cada indivíduo, dentro e fora do tatame, para fazer deste uma pessoa melhor, e consequentemente um atleta melhor. Confira!

GRACIEMAG: A Alliance/Mario Reis, filial potente do time, teve  boa parte dos atletas inscritos medalhando e conquistando o topo dos pódios. Qual foi o saldo do seu time nessa contagem de resultados e o que isso significou para você?

MARIO REIS: A Alliance é uma equipe com uma estrutura incrível, tanto no contexto competição quanto na didática de ensino. Nosso time teve um saldo muito positivo nesse Mundial, pelo espírito de equipe que construímos aqui, todo mundo treina junto e no mesmo horário, misturando os competidores com atletas de demais perfis. Acredito que seja o principal fator. No adulto masculino tivemos três medalhistas na faixa-azul, dois na faixa-roxa, quatro na marrom e um na faixa-preta. Todas as faixas foram contempladas no Mundial, dez no total, e isso me faz quer que a união desses foco parecido é o que determina o resultado expressivo que alcançamos.

Tamanha conquista como a do Mundial 2019 talvez não se deva apenas ao talento individual de cada atleta, mas ao conjunto de tudo que engloba a preparação. Quais são os fatores diferenciais da Alliance/Mario Reis para alcançar tais resultados?

Esse resultado me deixou muito feliz. Já sou naturalmente muito otimista. Gosto de trabalhar toa situação como uma oportunidade de crescimento. Às vezes eu olho e vejo no aluno coisas que nem ele mesmo vê, como o seu potencial. Quando o aluno compra a crença do seu professor a coisa fica ainda mais possível de acontecer. O professor não faz milagre, mas ele consegue tocar num ponto que possa ser a virada de chave para o sucesso dele, como estar entre os melhores de sua academia. Por vezes identificamos alguma fragilidade no aluno, não só técnica mas por vezes na autoconfiança ou na resiliência. Isso impede que ele alcance os objetivos que almeja. Quando vejo um aluno pra baixo eu levo ele para a salinha da academia, que é um espaço para trabalhar o psicológico e o emocional do aluno, para que ele volte melhor para o treino e não calhe de “contaminar ” os outros com essa negatividade. Gerencio essa vibe para manter a harmonia, primordial para alcançar sua melhor versão.

* Entre para o time GMI! *

Quais as características um atleta precisa possuir para integrar o seleto grupo de elite da Alliance/Mario Reis?

O atleta para participar desse treino só para competição, ao meio-dia, ele tem que ser selecionado por mim. Esse grupo tem que estar sempre com uma mentalidade pronta, blindada, raçuda, guerreira e resiliente. Esses são os requisitos para compor nosso time principal. Muitos alunos se emocionam ao serem escolhidos para integrar esse treino. É uma conquista poder fazer parte disso. Eles valorizam mais por não ser um privilégio dado, tem que ser conquistado de maneira árdua.

Qual a dica primordial do professor Mario Reis para o atleta que quer ser competidor de ponta? O que não pode faltar para que ele alcance seus objetivos competitivos?

Dá para ser campeão numa academia sem campeões? Até dá. Mas é muito mais difícil. Existem raros casos, mas normalmente os maiores índices saem de times de campeões. Quando você está treinando e se sente fraco, cansado e frágil, você olha para o lado e tem um campeão com uma energia de força, de confiança, você acaba se abastecendo dessa vibe. Estava conversando com o Fábio Gurgel outro dia sobre isso. Lembrei a ele que, na selva, o leão só sabe que é leão quando olha para o lado e vê outro leão. Ele não tem um espelho. É assim que ele sabe o que ele é, ao compor aquele grupo. O campeão é a mesma coisa. Ao ter um campeão ao teu lado tu se abastece das energias, das qualidades. Saber andar com as pessoas certas faz com que ele potencialize o que ele precisa para melhorar, o que às vezes não aconteceu por estar com as pessoas erradas, num ambiente errado.

O que você define como “dedicação máxima” para um atleta alcançar o seu melhor no Jiu-Jitsu?

Existe uma crença que, para ser campeão mundial, o cara tem que treinar apenas Jiu-Jitsu e mais nada. Dos nossos dez medalhistas no adulto masculino no Mundial 2019, apenas um se dá ao luxo de só treinar Jiu-Jitsu, que é o Nicolas Meregali. Os demais todos trabalham ou estudam além da dedicação nos treinos. Não estavam focados apenas nas competição e mesmo assim obtiveram um grande resultado no maior torneio do Jiu-Jitsu. No nosso exemplo dos medalhistas, um é secretário da academia, o outro é militar, um é personal trainner, um é motoboy, e mesmo assim todos eles chegaram no auge de suas respectivas categorias em paralelo a outra funções.

E em qual sentido essas atribuições e atitudes fora dos tatames influenciam no resultado final de um competidor?

Acredito na vibe que a gente precisa descobrir para performar bem num Mundial. Nem todo campeão mundial vai atingir a sua luz. Tem pessoas que não tem hábitos saudáveis de vida, que não são grandes exemplos, e se tornam campeões. Isso não determina um campeão. Eu, como professor, gosto de trabalhar a parte profissional e a parte pessoal de forma conectada. Uma ajuda muito a outra. Se você é uma pessoal legal, com um estilo de vida bom, que cuida da sua energia interior, tá sempre numa vibe legal, não reagindo negativamente aos problemas da vida, fazendo deles uma oportunidade de crescer, você se torna melhor. Não divido o pessoal e o profissional do indivíduo. As duas têm que estar alinhadas para que tu seja a tua melhor versão, conquistando uma imagem legal, patrocínios melhores. O atleta tem que vender uma verdade. Ser uma boa pessoa e um bom atleta. Existem campeões que não vendem uma boa imagem e que são repelidos por grandes imagens. Trabalho com alunos alinhados na melhore versão de ambas as áreas.

Muito das suas explicações sobre o ambiente na sua academia se devem a “vibe”. Como o professor Mario Reis define essa “vibe”?

É o que a pessoa “vibra” e os outros sentem. Isso é a vibe. Por exemplo, um campeão vibra sua autoconfiança. Quando eu falo da vibe da nossa academia é de disso que eu falo, é uma energia boa que a mentalidade otimista, confiante, de pessoas que cuidam bem da sua alma produzem. Cada um joga uma energia no ambiente. Às vezes algum deles chega com a energia perturbada, e eu já detecto isso olhando para os olhos do atleta. Se ele chega cabisbaixo, triste. Nessa hora eu levo ele para a minha salinha, e lá eu ajudo a levantar ele. Sem contar que, muitas vezes, um levanta a vibe do outro. Isso depende do ambiente que nós estamos. Eu trabalho administrando essa vibe nos atletas, para harmonizar a energia do todo e sempre ter um bom ambiente para os atletas evoluírem.

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