O MMA, como o próprio nome já diz, é um esporte onde dois atletas se enfrentam com técnicas de diversas artes marciais. É lógico, cada um tem seu ponto forte, sua arte preferida, mas no caso de Pat Barry, agora ex-lutador do UFC, o seu caso de amor e ódio com o esporte tem um motivo.
O peso pesado, que anotou sete vitórias em sua carreira por nocaute ou nocaute técnico e apenas uma decisão, disse que estava deixando o UFC para se dedicar ao kickboxing, esporte que não lhe traz riscos de uma luta de solo, e que tem aversão à luta agarrada:
“Nos meus últimos combates parecia que algo estava faltando. Havia um pouco de aversão ao Jiu-Jitsu e ao wrestling, ter de defender as quedas. Eu sei que o esporte é assim e me candidatei a praticar mas, nas últimas lutas que tive, vi que tinha algo estranho”, disse o pesado em entrevista ao programa The MMA Hour.
Muitos atletas oriundos do boxe, muay thai, savate, karate, não se sentem tão confortáveis quando migram para a luta de chão, mas ao longo da carreira vão ganhando confiança, e até por vezes ficam melhores no Jiu-Jitsu que em suas características artes. Outro fator importante é que conhecimentos de Jiu-Jitsu trazem mais confiança ao striker em soltar golpes mas arriscados, como chutes altos, por saberem que se forem derrubados, vão ter habilidade no chão para sair da enrascada.
E você, leitor, acha que um atleta muito bom em pé, mas que não gosta de luta de solo, pode se dar bem no MMA? Comente.
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