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Luiza e os duelos com Bia Mesquita: “Tranqulidade fez diferença”

Luiza Monteiro tenta pegar o braço de Beatriz Mesquita. Foto: Junior Samurai/GRACIEMAG

Luiza Monteiro tenta pegar o braço de Beatriz Mesquita. Foto: Junior Samurai/GRACIEMAG

No último domingo, o ginásio Amadeu Teixeira, em Manaus, recebeu mais uma peneira para o WPJJC de Abu Dhabi, evento profissional com prêmios milionários a ser realizado em abril. A seletiva organizada por nosso GMA Fabio Holanda contou com mais de cem atletas, e entre eles um dos destaques foi a peso leve Luiza Monteiro (Cícero Costha).

O GRACIEMAG.com bateu um papo com a campeã, que falou das vitórias sobre Beatriz Mesquita, comentou seu desempenho e desfiou lições importantes. Confira.

GRACIEMAG: O que você acha que fez diferença no seu desempenho em Manaus?

LUIZA MONTEIRO: A tranquilidade. Eu estava tranquila, minha cabeça estava ótima. Claro que treinei bastante. Mas depois de fazer minha parte resolvi entregar nas mãos de Deus. Minha atuação foi ótima, fiquei feliz demais. Nada melhor do que sentir que você fez 100% do que esperava.

Você vinha de derrota para Beatriz Mesquita e em Manaus foi à forra. Como foi?

Verdade. Já perdi algumas vezes para a Bia. Ganhei uma em 2011 e nesse fim de semana venci duas vezes, uma na categoria até 63kg e a outra no absoluto. Como eu disse, foi a tranquilidade que me ajudou a vencer. Eu não tenho obrigação de nada. Em todas as lutas que fiz na seletiva de Manaus pensei em entrar e lutar para ganhar até o final, e deu certo. A pior parte da luta foi quando tomei uma punição no final por sair para comemorar, não fui muito esperta (risos).

O que você aprendeu com as derrotas para ela?

Aprendi que não quero mais perder. Nessa luta, eu puxei e ela aceitou. Não treino pensando em ninguém, treino para fazer meu jogo com qualquer uma. Sempre vai sair o que eu treinei. Sei que a guarda fechada dela é perigosa, então sempre evito entrar no jogo dela. Tento sempre impor meu jogo. Fiquei treinando as posições que eu gosto de fazer. Na verdade, nada do que saiu dali eu treino muito. Tipo a 50/50, chave de pé, armlock da guarda fechada, não treino muito isso, mas já treinei muito. Então na hora do perigo sai aquilo que a gente faz de melhor.

Que lição principal você tirou desse torneio?

Aprendi a ficar calma. Basta esquecer de tudo e de todos no momento da luta e apenas lutar, tentar até o final.

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