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Léo Leite vibra após Bitetti Combat: “Eu deveria ter migrado para o MMA antes”

Léo Leite está treinando boxe todo dia para seu próximo compromisso no MMA, em setembro. Foto: Carlos Arthur Jr

Léo Leite vence a segunda luta de MMA. Foto: Carlos Arthur Jr/ GRACIEMAG

Nessa sexta-feira, 6 de setembro, Leonardo Leite obteve sua segunda vitória no MMA, no Bitetti Combat, no Rio. O campeão de Jiu-Jitsu da Alliance que treina MMA na BTT venceu Diosman “Jacaré” Junior por decisão unânime dos jurados.

Em conversa com GRACIEMAG, Léo destacou que está cada vez mais em casa no MMA, e relembrou ensinamentos importantes do Jiu-Jitsu.

GRACIEMAG: Você não finalizou rapidamente como na estreia, mas em compensação se sentiu seguro em pé o tempo todo. Qual o saldo da vitória?

LÉO LEITE: Desde que eu decidi ir para o MMA, eu já sabia que o crucial seria desenvolver a parte de trocação. Então é esse o treino que eu nunca falto. Treino boxe todos os dias, sem exceção. E tive a sorte de ter como técnico o Giovanni Tonzano. Com mais esta luta, vejo que evoluí, mas sei que falta muito ainda e tenho muito o que aprender. O melhor foi ver que aguento bem uma luta movimentada até o fim. E que absorvi bem os golpes que entraram, principalmente a joelhada no terceiro assalto. Ainda não vi a luta, mas pelo que me falaram foi o momento mais tenso [risos].

O Diosman Jacaré estava invicto, chuta forte e você ainda assim o pôs para baixo. Como foi a luta na sua visão?

Quando eu pedi para lutar no Bitetti Combat, eu sabia que vinha uma pedreira, porém estava bem treinado e confiante. E, como minha luta do dia 28 de setembro acabou cancelada, eu não quis perder todo treinamento. O Jacaré é um atleta novo e dá muito giro na luta, sabia que teria de colocar pressão e tentar não perder posição no chão. Acho que ontem eu consegui ir bem no geral, mas vi que perdi umas posições que não poderia perder.

O chão no MMA é realmente muito diferente?

Quando comecei, de fato vi que o chão era muito diferente do Jiu-Jitsu de pano e do submission. Eu me perdia um pouco, mas aos poucos fui adaptando meu jogo e estou conseguindo evoluir bem para perder cada vez menos posições. Sempre me doei 100% em tudo que faço e no MMA não está sendo diferente. Quando me perguntam sobre os sacrifícios no MMA, digo que é mais fácil e divertido treinar. O treino tem mais diversidade e não fica na mesmice, posso treinar Jiu-Jitsu, boxe, muay thai, judô e wrestling. Fica mais fácil e menos repetitivo. Hoje sei que estou no lugar certo, e na melhor fase da minha vida. Deveria ter migrado antes para o MMA.

Você é um cara que venceu no Jiu-Jitsu e no judô. O que você leva de ensinamento dessas modalidades para o MMA?

Por competir desde os 4 anos de idade, fico calmo na hora H, e antes controlo bem a ansiedade. Na parte psicológica e nos treinamentos, tanto o judô quanto o Jiu-Jitsu me ajudaram. E ali na hora da luta o judô tem sido vital, pois uso muitos golpes de perna que tem surpreendido, e ainda faço menos força para tentar levar a luta para o chão.

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